quarta-feira, 16 de outubro de 2013

SINTO VERGONHA DE MIM

SINTO VERGONHA DE MIM
Sinto vergonha de mim, por ter sido educador de parte deste povo, por ter batalhado sempre pela justiça, por compactuar com a honestidade, por primar pela verdade, e por ver este povo já chamado varonil, enveredar pelo caminho da desonra.
Sinto vergonha de mim, por ter feito parte de uma era que lutou pela democracia, pela liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos, simples e abominavelmente a derrota das virtudes pelos vícios, a ausência da sensatez no julgamento da verdade, a negligência com a família, célula-mater da sociedade, a demasiada preocupação com o ‘eu’ feliz a qualquer custo, buscando a tal ‘felicidade’ em caminhos eivados de desrespeito para com o seu próximo.
Tenho vergonha de mim pela passividade em ouvir, sem despejar meu verbo a tantas desculpas ditadas pelo orgulho e vaidade, a tanta falta de humildade para reconhecer um erro cometido, a tantos ‘floreios’ para justificar atos criminosos, a tanta relutância em esquecer a antiga posição de sempre ‘contestar’, voltar atrás e mudar o futuro.
Tenho vergonha de mim, pois faço parte de um povo que não reconheço, enveredando por caminhos que não quero percorrer…
Tenho vergonha da minha impotência, da minha falta de garra, das minhas desilusões e do meu cansaço. Não tenho para onde ir, pois amo este meu chão, vibro ao ouvir o meu Hino e jamais usei a minha Bandeira para enxugar o meu suor, ou enrolar o meu corpo na pecaminosa manifestação de nacionalidade.
Ao lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo deste mundo!
‘De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude. A rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto’.
Rui Barbosa

Cachorro VELHO


Cachorro VELHO

Uma senhora de idade avançada foi para um safari na África e levou seu velho vira-lata com ela.


Um dia, caçando borboletas, o velho cão, de repente, deu-se conta de que estava perdido.


Vagando a esmo, procurando o caminho de volta, o velho cão percebe que um jovem leopardo o viu e caminha em sua direção, com intenção de conseguir um bom almoço ..


O cachorro velho pensa:


-'Oh, oh! Estou mesmo enrascado ! Olhou à volta e viu ossos espalhados no chão por perto. Em vez de apavorar-se mais ainda, o velho cão ajeita-se junto ao osso mais próximo, e começa a roê-lo, dando as costas ao predador ...


Quando o leopardo estava a ponto de dar o bote, o velho cachorro exclama bem alto: -Cara, este leopardo estava delicioso ! Será que há outros por aí ?


Ouvindo isso, o jovem leopardo, com um arrepio de terror, suspende seu ataque, já quase começado, e se esgueira na direção das árvores.


-Caramba! pensa o leopardo, essa foi por pouco ! O velho vira-lata quase me pega!


Um macaco, numa árvore ali perto, viu toda a cena e logo imaginou como fazer bom uso do que vira: em troca de proteção para si, informaria ao predador que o vira-lata não havia comido leopardo algum.. .


E assim foi, rápido, em direção ao leopardo. Mas o velho cachorro o vê correndo na direção do predador em grande velocidade, e pensa :


-Aí tem coisa!


O macaco logo alcança o felino, cochicha-lhe o que interessa e faz um acordo com o leopardo.
O jovem leopardo fica furioso por ter sido feito de bobo, e diz: -'Aí, macaco! Suba nas minhas costas para você ver o que acontece com aquele cachorro abusado!'

Agora, o velho cachorro vê um leopardo furioso, vindo em sua direção, com um macaco nas costas, e pensa:



-E agora, o que é que eu posso fazer ?


Mas, em vez de correr (sabe que suas pernas doloridas não o levariam longe...) o cachorro senta, mais uma vez dando costas aos agressores, e fazendo de conta que ainda não os viu, e quando estavam perto o bastante para ouvi-lo, o velho cão diz :


-'Cadê o fdp daquele macaco? Tô morrendo de fome!
Ele disse que ia trazer outro leopardo para mim e não chega nunca! '


Moral da história: não mexa com cachorro velho... idade e habilidade se sobrepõem à juventude e intriga.
Sabedoria só vem com idade e experiência..  

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

VOTO DISTRITAL detalhes

O voto distrital evitara o supercampeão de votos. 
Por exemplo no RS a Deputada Manuela a mais votada(MANUELA D AVILA 482.590) e o ultimo eleito CLÁUDIO DIAZ 77.561 este fez 16% dos votos da manuela..
Em São Paulo SALVADOR ZIMBALDI 42.743 e TIRIRICA 1.353.820 o ultimo fez apenas 3% dos votos do mais votado.
O estado é dividido em distritos com números de votos semelhantes.
o Voto distrital não terá suplentes .
Quem sabe assim, neste Brasil teremos a regra DE UMA PESSOA UM VOTO.
MUDANDO a regra atual aonde sao paulo precisa 400 mil votos para um dep federal em rondonia 4 mil ...ISSO NAO É JUSTO

sábado, 24 de agosto de 2013

A GRANDE FARSA DO AQUECIMENTO GLOBAL A FARSA DO HFCs

A DOUTRINA DO CHOQUE E O NEOCOLONIALISMO POR TRÁS DA FARSA DO AQUECIMENTO GLOBAL E DE CERTAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS.

Há anos muitos dos fenômenos climáticos conhecidos hoje foram descritos. A dinâmica da geleira da Antártida, de outras montanhas e a variação do nível do mar são estudados a décadas.
Nenhuma das afirmações atuais a respeito da ocorrência do aquecimento global, ou da destruição antropogênica da camada de ozônio e até o efeito estufa são realmente descritas cientificamente. Tem sido mais suposição no âmbito da hipótese do que realmente teorias ou fatos consolidados pela ciência.
De fato, todas elas são manifestações hipotéticas que se conflitam diretamente com a ciência verdadeira, sem o rabo preso ou chapa branca, ligada a interesses comerciais como veremos adiante.
O presente texto trás exatamente a proposta de discutir como o sistema capitalista usa oportunamente a ciência e a situação desastrosas econômicas para implantar cada vez mais sistemas lucrativos.
Na realidade, a ideia por de trás do aquecimento global é somente uma dentre tantas outras doutrinas de choque que foram usadas em tempos passados para promover o neocolonialismo ou o capitalismo de desastre desenvolvido pelo Milton Friedman cujas ideias até hoje são usadas nos EUA. Inclusive adotadas por candidatos republicanos e que influenciam diretamente o ensino público, inclusive o criacionismo.
O presente texto é mais do que uma justificativa das farsas científicas suportadas peloPainel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) mandadas pela Organização das Nações Unidas (ONU), mas também é uma viagem histórica e filosófica que mostra como sistemas políticos e econômicos usam, abusam e manipulam as massas pobres a fim de lucrar cada vez mais.
Atualmente eles fazem isso pendurando a bandeira da sustentabilidade, ou pseudo-sustentabilidade.
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As farsas climáticas.
Para compreender como a relação entre mudanças climáticas globais e como o capitalismo de desastre funciona é preciso desmistificar todos os conceitos a respeito deste tema.
O aquecimento global não é uma verdade, é uma hipótese. De fato, a ideias de que o clima do planeta iria mudar completamente remonta mais de dois mil anos com os gregos que acreditavam que se cortassem as árvores mudariam todo o clima planetário. Em Roma estimulou-se a criação de aquedutos.
Há vinte e seis anos estuda-se o clima de forma científica. Se discute o aquecimento global, mas não há provas concretas que corroborem como um fato. Portanto o documentário de Alg Gore não é uma verdade inconveniente, mas sim um paradigma inconveniente. Inclusive, Al Gore usou esse termo por uma manobra política na tentativa de se eleger presidente dos EUA e não como cientista preocupado com a questão climática. Aliás, a solução dos problemas ambientais deve vir de políticas publicas e não da tecnologia.
O ciclo do gelo Antártico por exemplo, é bastante conhecido desde a segunda guerra mundial. De fato, ele foi cenário da guerra e os submarino americanos como Nautilus conhecia plenamente as fissuras do gelo e lá escondeu armamento na guerra contra a Rússia. Então, a climatologia Antártica é conhecida a décadas.
Para derreter todo o gelo da Antártida a temperatura do planeta deve subir em cerca de 25°C.
Não é isso que ocorre. De acordo com as medidas mais recentes do IPCC a temperatura do planeta pode subir entre 1,5°C a 5,6°C e isso aumentará o nível do mar no máximo um meio metro e talvez um metro.
Isso não representa nada para os continentes.
O fenômeno natural El niño varia o volume do mar em meio metro e as consequências não são tão diferentes da prevista pelo IPCC, e os desastres não são tão terríveis quanto as projeções.
A chave da mudança climática do planeta esta nos oceanos e a radiação solar.
Um dos fatores que mudaria a temperatura do planeta é a variação da radiação solar. Se há de existir uma mudança climática no planeta ela certamente ocorrerá pela mudança nos oceanos.
El niño e La niña que são fenômenos de alta frequência e variáveis já que podem ocorre durante 4 ou 5 meses e desaparecer por décadas pode ter intermediários (ocorrência de ambos) levar a oscilação decadal do pacifico. Esse é um fenômeno que faz com que a temperatura do mar varie de acordo a radiação solar, principalmente se tratando do pacifico que detém cerca de 1/3 da superfície do planeta. Portanto, fica evidente que o que comanda a temperatura do planeta são os oceanos.
Considerando que os continentes representam muito pouco em relação a superfície total do planeta e as cidades detém um território menor ainda chamado de microclima pouco representam em relação ao clima global. E isso fica evidente no caso das emissões dos gases do efeito estufo que como veremos não tem relação alguma com o clima.
A ideia de que cidades, carros, indústrias e seus dióxidos de carbono elevam a temperatura do planeta é uma falácia.
A temperatura do planeta no período Triássico era 4 graus mais quente e neste período existiram os maiores seres que já pisaram na terra, os dinossauros.
Alias o volume do mar oscilou com muito mais generosidade no passado do que ocorre hoje. Registros Paleoclimáticos mostram que o nível do mar subiu 50 metros em períodos de apenas 100 anos, a previsão do IPCC é ridícula perto dessas variações do passado.
Além disto, a presença de CO2 na atmosfera atua como estímulo ás plantas, para se reproduzir com maior frequência já que são seres autótrofos e estão diante de uma situação onde a disponibilidade de carbono para fixar em sua biomassa é intensa.
Sob essa perspectiva existe um sistema de retroalimentação negativo em relação ao aquecimento global. De fato sistemas de retroalimentação climáticos que põem em cheque o aquecimento global (veja aqui).
Mas a liberação de carbono antropogênico na atmosfera é ínfima em relação ao que vulcões e outros sistemas naturais soltam anualmente.
Segundo o professor Luiz Carlos Molion, climatologista presidente da Organização Meteorológica Mundial (OMM) os fluxos naturais dos oceanos, polos, vulcões e vegetação somam 200 bilhões de toneladas de carbono por ano. O homem coloca apenas 6 bilhões, portanto a emissões humanas representam 3%. Se conseguíssemos reduzir a emissão pela metade (grande parte proveniente de queimadas da Amazônia), o que são 3 bilhões de toneladas em meio a 200 bilhões? Não vai mudar absolutamente nada no clima. É possível queimar todas as florestas do mundo e mesmo assim a temperatura do planeta não vai oscilar devido á presença do COna atmosfera, mesmo porque a maior concentração desse gás esta nos oceanos.
As evidencias a respeito da existência de um aquecimento global feitas pelo IPCC são exatamente contra as previsões feitas por cientistas sem relação com a ONU.
De fato, a medição de temperatura feita na Europa mostra um aumento da temperatura.
Isso ocorre exatamente porque as medições são feitas no hemisfério norte onde a porção terrestre é maior que o hemisfério sul que por sua vez não registra alterações significativas.
Além disso, as medições são feitas em áreas próximas as grandes cidades onde existe a interferência dos microclimas urbanos. Portanto não se mede a temperatura real do planeta, mas sim uma temperatura influenciada pelos centros urbanos, viciada.
Somando a isso, o IPCC carrega do fardo da acusação de ter manipulado dados científicos tendendo a mostrar temperaturas mais altas como acusado por alguns hackers que disponibilizaram na internet a farsa.
Todos os elementos que influenciam diretamente a medição da temperatura do planeta foram descritos em (DOCIÊ CLIMATOLÓGICO. AMBIGUIDADES E VARIÁVEIS NA TEMÁTICA AMBIENTAL QUE AFETAM A MENSURAÇÃO DA TEMPERATURA E AQUECIMENTO GLOBAL e também emAQUECIMENTO GLOBAL, SERÁ?).
O caso do efeito estufa também é exatamente o mesmo. A Terra contém uma atmosfera que retém o calor. O que a ciência afirma a respeito do efeito estufa é suportado por uma simples Lei dos gases, ou seja, a interação entre pressão, temperatura e volume.
Essa explicação é simplesmente suposição. Não é a presença do COque mantém a temperatura do planeta quente. O que mantém o planeta quente é a pressão atmosférica.
Vênus tem uma pressão atmosférica 90 vezes maior que a da Terra. A temperatura da superfície é de 470°C por causa da pressão atmosférica que é maior e não por causa do CO2 ali presente. A simples presença do CO2 como destacou ingenuamente o astrônomo Carl Sagan no Livro Bilhões e Bilhões não é a explicação do porque Vênus é ao quente.
A partir desses conceitos de efeito estufa que é uma hipótese da ciência, que nunca foi provada, criou-se o termo efeito estufa global, que veio a ser popularizado como aquecimento global.
É evidente que as mudanças climáticas ocorrem, que o desmatamento tem certa influencia sob o clima, mas não do planeta e sim localmente.
A destruição de ecossistemas como a Amazônia ou o Cerrado tem uma implicação climatológica aos centros urbanos próximos a eles. A alteração é mais do que climatológica, mas também social, ambiental e ecossistêmica, por isso deve ser defendida. O que os ambientalistas fazem é justamente seguir a tendência que os representantes dessa falácia querem. Os ambientalistas protegem as áreas verdes por razões erradas e que pouco se sustentam cientificamente.
A retirada de 93% da Mata Atlântica tem efeito climatológico, social intenso nos grandes centros urbanos que ocupam seu lugar hoje.
O buraco da camada de ozônio, junto com o aquecimento global traz a tona qual a verdadeira intenção das mudanças climáticas. Ele explica claramente o oportunismo e a doutrina de choque que quero dizer.
O caso da camada de ozônio exemplifica claramente que por trás de todo alarmismo climático existe um interesse político/econômico do capitalismo de destruição.
Em 1960 o cientista britânico Gordon Dobson emitiu um artigo cientifico falando sobre uma certa anomalia que ocorria na camada de ozônio na região Antártica. Era uma anomalia natural que era causada pela variação da radiação solar ou a liberação de aerossóis naturais.
A camada de ozônio não filtra os raios Ultravioletas (UV) como é dito nos livros escolares. Os raios UV são consumidos quimicamente para que haja a formação de ozônio (O3).
Enquanto houver oxigênio em nossa atmosfera, haverá uma camada de ozônio variável em concentração.
Esse alarmismo que ocorreu a respeito da camada de ozônio jamais teve base científica alguma e os modelos de transmissividade feitos afirmavam que a redução de 1% na concentração de O3provoca um aumento de 2% de raios UV. Isso geraria então um aumento no número de casos de câncer de pele. Esse aumento de UV eventualmente eliminaria a vida na superfície terrestre.
De fato desde a década de 50 até os presentes dias houve um aumento significativo no número de casos de câncer de pele, mas não devido a destruição total da camada de ozônio, mas porque a população mundial cresceu absurdamente de quase 3 bilhões para os 7 bilhões atuais.
Quem usou o termo “Buraco na camada de ozônio” pela primeira vez foi Richard Penndorf que não coincidentemente trabalhava nos Laboratórios de Pesquisas da Força Aérea em Cambridge.
 Ele analisou o período de 1926 a 1942 de dados da estação meteorológica de Tromsö, Noruega e notou que os registros de concentrações de O3 estavam baixos.
A expressão, porém, só ficou famosa após 1985, quando o cientista britânico J.B. Farman, e seus colegas do British Antarctic Survey, publicaram um trabalho sobre as anomalias do O3 na primavera austral. Popularizando o caos do buraco na camada de ozônio por razões antrópicas que se reflete ignorantemente até hoje.
O suposto buraco é causado pelas condições climáticas naturais que ocorrem na Antártica. Isso já era conhecido por Dobson desde 1958.
Isso ocorria devido a presença de aerossóis (cloro, fluor e bromo) na estratosfera antártica proveniente de vulcões. Eles foram liberados pelos 12 vulcões ativos que existem naquele continente.
O vulcão do Monte Erebus em atividade a mais de 100 anos, com três crateras emite 60 vezes mais cloro que a emissão dos CFCs humanos. Portanto, qualquer variação na camada de ozônio é resultado da sua interação com os aerossóis do vulcão ou as baixas atividades solares.
Os CFCs antrópicos não interferem na camada de ozônio. De fato, eles nem conseguem chegar à região de formação do O3 a mais de 50 quilometros de altura.
Em 1929 o pesquisador S. Chapman propôs que a formação e a destruição do ozônio estratosférico ocorresse pela incidência de UV. Quanto mais ativo o Sol estiver, maior é o fluxo de UV, maior a interação com o oxigênio e maior é a produção de O3.
A variação da concentração de ozônio estudada na cidade de Arosa na Suíça mostrou um período de grande atividade solar entre 1940 e 1960. Os valores de O3 eram altos e começaram a declinar à medida que o Sol começou a se dirigir para o novo mínimo de atividade como visto no gráfico
Isso vai ocorrer novamente entre 2020 e 2032 quando um novo ciclo solar recomeçar.
O Sol tem ciclos de 11 anos como o que começará em 2013 em que haverá aumento de atividade nos próximos 4 anos e posteriormente 7 anos de temperaturas decrescendo. O Sol também tem outros ciclos de 90 e 200 anos. Esse ciclo de 2020 é o inicio do ciclo de 90 anos.
A temperatura do planeta já vem decrescendo desde 1998.
De fato, desde 1980 as temperaturas mais altas registras ocorreram entre 1980 e o começo da década de 90. Em 1998 ela começou a cair e isso fica evidente quando vemos no ano passado países como a Polônia sofrendo com um dos piores frios europeus e em janeiro deste ano a nevasca fora de época que ocorreu no Japão.
Essas variações da produção de UV no mínimo solar e a dependência da formação do O3 do UV já eram conhecidas desde a década de 1930.
A redução de O3 depois do máximo solar de 1957/58 já era prevista pelos cientistas, porque depois de um máximo solar sempre vem um mínimo solar e assim sucessivamente.
Ai entra a grande sacada política dos países desenvolvidos que dominam o comércio global.
Mais da metade do efetivo dos cientistas que hoje estudam o clima trabalharam na guerra fria. Eles estudavam desastres atômicos e nucleares e posteriormente passaram a estudar cenários e modelamentos matemáticos com aquecimento global em vez de bombas nucleares.
Eles usaram esse conhecimento científico, que não é de domínio dos formuladores de políticas públicas para explorar os países pobres.
Até a década de 20 o sistema de resfriamento usado para conservar alimentos emitia amônia e dióxido de enxofre como efluentes do processo.
Foi então que os químicos dos EUA, República de Weimar e Alemanha nazista desenvolveram a tecnologia de refrigeração usando os clorofluorcarbonetos (CFCs).
O nome da marca mais famosa produtora do Freon foi a Du Pont que no início da década de 70 conseguiu vender mais de um milhão de toneladas de produtos manufaturados.
Em 1987 houve a quebra patente, pois caiu em domínio publico e então não tinham mais direito de propriedades, ou seja, dos “royalties”.
O oligopólio que detém as patentes dos substitutos dos CFC é composto pela Allied Chemical Corp (USA), Du Pont (Canadá), Imperial Chemical Ind (ICI, Inglaterra), Atochem (Grupo ELF, França) e Hoechst (Alemanha), todas elas pagam impostos sobre os lucros em seus países de origem.
O quilo do CFC que custava cerca de US$1,70 foi substituídos por HCFCs ou R-134 podem custar mais de US$35,00/kilo para o consumidor final.
Foi então estimulando a mudança de tecnologia para melhorar a nossa relação com a camada de ozônio que essas empresas usaram um discurso de ambientalmente correto para aplicar um golpe capitalista oportunista. Obviamente que eles criaram também a oportunidade.
De fato, essas grandes empresas convenceram os governos de países de primeiro mundo como o de Margareth Tatcher, Ministra da Inglaterra a dar apoio para a farsa da destruição da camada de ozônio na Antártica para que pudessem voltar a receber “royalties”.
De fato, como veremos o nome de Margareth Tatcher também esta envolvido em outras doutrinas de choque como a das Ilhas Malvinas.
Agora, com o final da patente dos HCFCs começa a surgir o discurso de que eles fazem mal a camada de ozônio e também ao aquecimento global que sabidamente os cientistas descompromissados com o IPCC e a ONU sabem que são manobras lucrativas.
Eles querem substituir o atual sistema por outro cujo o custo é de US$ 128/kilo. Novamente a mesma atitude de usar países pobres para obter riquezas a partir de uma doutrina implantada sem evidencias. Isso se chama neocolonialismo, a diferença é que em vez de dar espelinhos para índios estão dando ideias e aparelhos sustentáveis.
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Doutrina do choque nas questões climáticas.
Vivemos a sociedade do medo. Segundo o filosofo Frances Luc ferry o maior medo ocidental é aquele hoje pregado pela ecologia política.
Vivemos em uma sociedade com medo do efeito estufa, do buraco na camada de ozônio, do aquecimento global, dos microoganismos, da poluição e do fim dos recursos naturais…
Os cientistas hoje juntamente com as produções hollywoodianas tratam o tema com o objetivo de trazer o medo.
Em toda a história da filosofia ocidental o medo é o inimigo, é algo infantil, que faz mal. A ecologia inverte essa tradição filosófica ao sustentar que o medo é o começo de uma nova era de sabedoria em que graças a ele os seres humanos vão tomar consciência dos perigos que existem no planeta.
É o que os ecologistas chamam de princípio da precaução. É melhor precaver antes que aconteça. Quando esse argumento é puramente covarde porque precisamos saber se realmente existe algo para que haja atuação. Se vamos precaver sem saber se algo pode realmente acontecer então para que fazer ciência e medir temperaturas?
Precaver é adiar o conhecimento a respeito de uma causa.
O que os ambientalistas fazem é uma defesa covarde do ambiente sem saber se realmente existe a possibilidade daquilo realmente acontecer, de haver catástrofes reais.
Obviamente que há um componente de verdade no que dizem os ambientalistas, mas há também muita manobra política que vem enganando eles como o conceito de que se não há aquecimento global então pode tudo. Por outro lado, alarmar e mobilizar as pessoas, criar relógios de extinção acaba estimulando a sistema vigente. Os ambientalistas sem saber estão exatamente contribuindo para o neocapitalismo oportunista, atuando como combustível a doutrina de choque ambiental escutando o IPCC, um órgão europeu que mais tem desejo de aquecimento global para promover novas patentes e mais royalties.
Não se deve aceitar a ideia de um movimento político que se baseie exclusivamente no medo, mas sim nos fatos, nas evidencias. Ouvir o lado oposto as vezes é a melhor maneira de desmascarar sistemas parasíticos.
As mentiras vem como verdades com a finalidade de doutrinar as pessoas na base do choque, qualquer tipo de choque, como vemos acontecendo nos EUA e em todo mundo.
O pai da covarde doutrina do choque é já falecido Milton Friedman. Um economista capitalista fundamentalista que enxergava tudo como oportunidade de negócios e foi durante 50 anos um dos mais influentes economistas do mundo. Porque o mundo esta engolido pelo senso-comum e o direitismo midiático político/econômico.
Um dos seus maiores seguidos hoje é o candidato a presidência dos EUA Mitt Romney, candidato republicano conservador que apoia o mesmo sistema usado por Friedman. O sistema devouchers.
Milton Friedman (esquerda) e Mitt Romney (direita)
Foi usando esse sistema que Friedman auxiliou muitos países, muitas repúblicas ditatoriais e lucrou milhões destruindo o ensino público e a democracia.
A desmoralização que os climatologistas sofrem em algumas vertentes dos EUA é suportada por ultra-conservadores diretistas que desejam implantar o sistema de voucher na educação pública privatizando elas com a verba pública possibilitando os pais escolherem o que seus filhos querem ou não aprender na escola, descaracterizando a educação formal. Inclusive banindo o ensino de evolução em escolas do Tennesse.
Mitt Romney apoia claramente essa idéia e já se manifestou sendo um dos maiores seguidos de Friedman. Mitt Romney é conservador e participa da religião conhecida como Mórmons.
Friedman dizia que “Não há resoluções de crises sem choque”. Isso quer dizer que em sua visão somente uma crise ou a possível ocorrência de uma pode produzir uma verdadeira mudança.
Isso inclui catástrofes econômicas como a hiperinflação na qual ocorreu no Chile em que ele foi conselheiro do General Pinochet após o golpe de estado; desastre natural aplicando o capitalismo de oportunidade como ele o fez em New Orleans usando o sistema vouchersdemitindo milhares de professores, reconstruindo escolas com dinheiro público que foram administrados por setores privados; e ataques terroristas e Guerras como estimulo ao fortalecimento do poder, como ocorreu no 11 de setembro do governo Bush.
Friedman não aceitava que o Estado administrasse o sistema educacional e quando os diques estouraram em 2005 e inundaram toda New orleans ele foi convocado para reconstruir a cidade. Começou pelo sistema educacional, privatizando tudo, mesmo que a reconstrução tenha sido feita com o dinheiro público.
Em 19 meses ele licenciou todas as novas escolas sob uma administração privada, destruiu o sindicado e criou um sistema de acordo sindical, readmitiu professores novos com salários mais baixos e demitiu os outros que eram a maioria.
Quando o furacão Katrina varreu Louisiana eles fez aquilo que os reformadores de direta desejavam fazer a muito tempo, demitiu vários professores do ensino público e usou o dinheiro destinado as vítimas para erradicar o sistema público de ensino privatizando-os. Antes do furacão havia 123 escolas públicas e 7 licenciadas, depois do furacão somente 4 escolas públicas e 31 licenciadas
Como conselheiro de Pinochet e o Chile quebrado com uma hiperinflação depois do golpe de estado ele cortou os impostos, livre-comércio e aconselhou o general a privatizar as escolas, também com o sistema vouchers.
A história é cheia de exemplos de doutrina de choque como a idéia do medo das mudanças climáticas vem fazendo. Apavorando as pessoas estimulando elas a dançar de acordo com a música direitista neocolonialista de mudar para não morrer.
Na Guerra das Malvinas em 1982 a 1ª Ministra Margaret Tatcher também usou a doutrina de choque para acabar com a greve de mineiros e agilizar privatizações.
O massacre da Praça Tiananmen na China em 1989 foi feto com a intenção de criar um país exportador de mercadorias falsificadas suprida com força de trabalho aterrorizada em reivindicar seus direitos.
O Colapso da União Soviética em 1993 quando o presidente Boris Yeltsin privatizou e oligarquias.
O famoso 11 de Setembro em 2001 serviu como estimulo a força americana e por Intermédio da força militar do choque e pavor além da imposição do livre comércio e democracia a outros países.
A Guerra do Iraque em 2003 foi uma guerra privatizada que o fez com 200 estatais.
O Tsunami Asiático em 2004 permitiu que grandes empresários construíssem rapidamente luxuosos resorts no lugar de várias vilas de pescadores, impedindo-os de voltarem aos seus lares exemplificando o capitalismo de oportunidade que também foi ocorreu no ano de 2005 na Baton Rouge em Louisiana.
Joseph Canizaro, um dos homens mais ricos de New Orleans se pronunciou dizendo na frente de todos os desabrigados “Acho que temos um terreno limpo para come;car de novo. E com esse terreno limpo, temos algumas oportunidades muito grandes” que na prática foi derrubar os projetos públicos de construção de moradia e substitui por condomínios luxuosos.
O fundo monetário internacional apoia todas essas ideias. No caso do clima e da camada de ozônio a Inglaterra estava preocupada com sua destruição, por razões puramente econômicas.
Depois da publicação dos dados de Dobson em 1960 explodiu a preocupação mundial com a camada de ozônio. O Brasil foi forçado a assinar o Protocolo de Montreal, que bania o uso do CFCs.
Foi forcado porque foi uma das principais exigências do FMI para renegociar a dívida externa e receber mais empréstimos. Dívidas que só cresceram e a obrigação do Brasil mudar sua tecnologia e enriquecer mais ainda os mais ricos do mundo.
O Brasil assinou o acordo FMI que só teria a lucrar com uma tendência mundial de trocar todos seus aparelhos domésticos por aparelhos mais sustentáveis acreditando que estariam salvando o planeta e a si mesmo.
Isso, nada mais é do que uma atitude neocolonialista. O FMI e a ONU sempre atuaram desta forma, criando e usando doutrinas de choque para manipular países pobres, renegociar dívidas e implantar teorias de destruição em massa para aquecer o mercado mundial.
A ONU sempre omitiu isso, assim como omitiu que impediu os seus soldados de acabar com a guerra dos hutus e tuto reuso de agulhas.
rque as setringas antigas eram vendidas superfaturadas e pouco se importavam com a propagaivatiza-los.
s nasis em Ruanda e omitiu-se quando descobriu-se que os casos de AIDS na África poderiam ser reduzidos em mais de 90% caso começasse a usar seringas descartáveis que já haviam sido criadas e patenteadas mas que não foram compradas porque as seringas antigas eram vendidas superfaturadas.  Eles pouco se importavam com a propagação da AIDS através do reuso de agulhas. Também omitiram a história de Kathryn Bolkovac, uma ex-policial que aceitou trabalhar na missão de paz da ONU na Bósnia e foi demitida por expor o envolvimento dos agentes da ONU no tráfico sexual no país (retratado no filme A informante).
Todos são criadores de necessidades como meio de manter seu status quo e no meio fica o pobre miserável lutando por razões que nem mesmo conhece no mais profundo poço da alienação ou lutando na lógica do mercado neocapitalista. (OS TEMPOS MUDARAM E COM ELE MUDARAM AS TÁTICAS DE ESCRAVIDÃO)
Nada mais atual do que o cinismo da reciclagem como ferramenta para salvar o planeta ou a nova onda urbana do ambientalmente correto, as sacolinhas plásticas.
A moda da proibição das sacolinhas não trás beneficio algum a não ser aos mercados que pararam de compra-las e reduziram seu consumo e favorecer algumas empresas.
De fato, deixar de usa-las representa muito pouco diante da quantidade de produtos que usam o plástico como matéria prima principal.
O plástico ainda é essencial na vida do homem e o problema não esta no seu uso, mas no seu descarte. O mesmo acontece com a reciclagem. O Brasil é o maior reciclador de latinhas de alumínio. Isso pode representar um ganho muito grande ao país em uma visão unidirecional e comandada pelo senso-comum.
A reciclagem de latinhas não representa 2% da reciclagem total de alumínio do Brasil. Os maiores consumidores de alumínio são as indústrias que quando o reciclam fazem por razoes de econômicas de redução de custo e não por compromisso ambiental. A bandeira é pendurada, mas o motivo é outro.
Além disso, a reciclagem ainda carregada o fardo de estimular o subdesenvolvimento e a injustiça social ao pagar uma miséria aos catadores de material reciclado.
Se houvesse um interessa social honesto e justo forneceriam uma educação de qualidade a população para que exerçam a pratica dos 3R’s integralmente diminuindo o desperdício e ofereceriam um trabalho com renda mais humana aos catadores.
Bem-vindo a nova e verdadeira visão que a roleta russa do capitalismo é.
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Scritto da Rossetti
PALAVRA CHAVE: NETNATURE, ROSSETTI, DOUTRINA DO CHOQUE, AQUECIMENTO GLOBAL, EFEITO ESTUFA, CAMADA DE OZÔNIO, ONU, IPCC, FMI, ANTÁRTIDA.A

domingo, 21 de julho de 2013

Distrital é voto direto para vereadores e deputados

18 de julho de 2013 | 2h 37
ROBERTO MACEDO *
Há tempos defendo o voto distrital para eleger esses parlamentares. É de longe muito melhor que o sistema usado no Brasil para eleger os tais "representantes" do povo. O difícil é aprová-lo, pois a decisão legal cabe a eleitos pelo sistema atual que temem pôr reeleições em risco.

A pressão, portanto, deve vir de fora para dentro do Congresso Nacional. Na sequência das manifestações de rua, o momento é oportuno para pautar o voto distrital nas discussões sobre a reforma política. Li várias análises desses movimentos e ressaltam que o cidadão carece de representatividade política. Ora, essa é a essência do voto distrital. Ele aproxima o eleitor dos candidatos e do eleito, que passa a representar todo o distrito e a ter de prestar conta do que faz, sem o que sua reeleição fica comprometida. E mais: o eleito também atua por aqueles que não o sufragaram.

Hoje o contato entre o eleitor e "seu" vereador ou deputado lembra um cometa que passa a cada quatro anos. Após a eleição muitos se esquecem do distante candidato em que votaram. No mesmo dia os eleitos se despedem para voltar quatro anos depois à cata de votos. E os que votaram em perdedores ficam ainda mais órfãos da representatividade.

Quanto aos eleitos, também como cometas desaparecem na escuridão em que exercem seus mandatos. Pergunto ao leitor: quem é o seu vereador ou deputado? Quando recorreu a ele? O que ele fez ou faz e quando prestou contas do seu trabalho?

Hoje o "representante" fica distante do "representado" e, dessa maneira, sem amarras para o que der e vier. Ou mesmo para quem vier e der. E soltos tanto no que não fazem como no que fazem. Ou aprontam. Há exceções, mas cada vez mais excepcionais.

Há outras vantagens do distrital. Elimina o que chamo de efeito Enéas-Tiririca, em que candidatos muito bem votados arrastam, com o voto na legenda, outros mal sufragados, ou mesmo indesejáveis. Aliás, puxadores de votos como esses nem mesmo seriam eleitos em distritos, pois o foram com votos minoritários em cada localidade, mas somados por todo o Estado. No distrital as campanhas individuais não seriam tão caras, pois Estados e municípios seriam divididos em distritos. Na eleição de deputados federais, por exemplo, o Estado de São Paulo teria 70 distritos, número que lhe cabe na Câmara. E na dimensão de um distrito seria menos difícil apurar irregularidades eleitorais, como o caixa 2 e a distribuição de cestas básicas em troca de votos.

Com o distrital também seria maior o número de eleitos que lutariam por reivindicações de seus eleitores, e não pelas de corporações e de outros interesses que atuam no espaço maior das eleições atuais. E em Brasília seria fortalecido o lobby distrital para obter mais recursos tributários para cidades e regiões, hoje excessivamente concentrados na União. Mais perto dos cidadãos carentes de serviços públicos, falta aos Estados e, principalmente, aos municípios uma representação mais efetiva no Congresso. A relutância da presidente Dilma Rousseff em dar às cidades parcela maior dos impostos foi um dos motivos das vaias que levou ao falar recentemente a prefeitos de todo o País reunidos em Brasília.

O distrital também limitaria o número de candidatos a um por partido, e a uma meia dúzia de viáveis, se tanto. Isso ao contrário do sistema atual, em que o eleitor escolhe um entre uma multidão de candidatos sobre os quais não dispõe de maiores informações, não sendo assim possível confrontá-los uns com os outros no embate eleitoral. Na eleição de 2010 havia 1.169 candidatos paulistas à Câmara dos Deputados. Como escolher um entre tantos?

Nesse contexto, ao optar por um candidato, pode-se eleger outro, até um indesejável da mesma legenda. Ademais, sem vínculo com os cidadãos do espaço bem mais limitado de um distrito, vale repetir que é comum um eleito pelo sistema atual privilegiar a representação de quem votou nele em todo o Estado ou município, como uma categoria profissional ou um grupo econômico.

Há parlamentares que se elegem com votação concentrada regionalmente em seus Estados ou municípios, o que lhes dá um traço de distritais. Mas se aceitarem um cargo no Executivo, que sobre eles exerce atração irresistível, seus lugares de origem perdem seu eleito, pois em geral o suplente tem outra origem geográfica. No distrital o substituto viria do próprio distrito.

Não tenho espaço nem assegurada a paciência do leitor para seguir com as vantagens do voto distrital. Ele não é uma panaceia, mas sofre de menos males que o sistema atual. Por serem tantas as suas vantagens, em particular a de permitir ao eleitor, no jogo da representação, a marcação dos candidatos e do eleito, estou convencido de que, se adequadamente difundidas, ganhariam suporte popular, até mesmo manifestações de rua e apoio nas redes sociais.

Mas sei também o quanto é difícil difundir a ideia a ponto de convencer uma maioria capaz de levar o Congresso a aprová-la. Assim, não se pode sair por aí defendendo o voto distrital apenas com referência a esse nome. É preciso transmitir seu significado de forma clara. E na arte da comunicação é útil a associação de uma novidade a algo já bem conhecido e incorporado à vida das pessoas a quem a mensagem é levada.

É por isto que recorro a mensagens como a do título deste artigo. Insisto: é preciso difundir o voto distrital como eleição direta de vereadores e deputados. O distrito é apenas o espaço ou o campo da disputa. O brasileiro sabe o que é eleição direta e tem pendor por ela.

Aliás, há 30 anos nascia o movimento Diretas-Já. Ele teve papel importante na redemocratização do País. Mas a eleição de vereadores e deputados carece de efetiva democratização.

Diretas neles. E já. É o caminho a seguir.
* ROBERTO MACEDO É ECONOMISTA (UFMG,  USP, HARVARD), PROFESSOR ASSOCIADO À FAAP, CONSULTOR ECONÔMICO E DE ENSINO SUPERIOR.

terça-feira, 18 de junho de 2013

RESULTADOS EXCEPCIONAIS

 RESULTADOS EXCEPCIONAIS


Por que algumas pessoas conseguem resultados excepcionais e outras não?

Obviamente isso é assunto para discussões infindáveis, diversas opiniões e material que não acaba mais. 

Mas comecei a notar uma certa consistência em algumas coisas que se repetem, principalmente na forma como as pessoas que atingem suas metas e objetivos de maneira consistente PENSAM.

Abaixo listo um passo a passo das pessoas que têm sucesso e alcançam suas metas parecem sempre seguir, mesmo que inconscientemente.

São 12 coisas que você precisa fazer para atingir um objetivo. 

Para os mais estudados em Administração, notarão que nada mais é do que um ciclo PDCA ampliado:

·         Imaginação

·         Crença

·         Planejamento

·         Ação

·         Resistência

·         Avaliação

·         Resolução

·         Confiança

·         Grande Dúvida

·         Persistência

·         Hábitos

·         Sucesso


1) O primeiro passo é o da Imaginação, para definir claramente seu objetivo.

 

2) O segundo passo é o da Crença, onde você começa a acreditar que pode conseguir realmente atingir aquilo.

3) O terceiro passo é do Planejamento, onde você começa a planejar o que precisa fazer para alcançar a meta, quais obstáculos precisa superar, quem pode ajudar, que competências precisa desenvolver.

4) O quarto passo é talvez o mais importante – Ação: começar, colocar em prática, ter a iniciativa de fazer algo de concreto, por menor que seja. O importante aqui é fazer a roda começar a girar, mesmo que devagar.

5) O quinto passo é o da Resistência, onde uma parte do seu cérebro começa a tentar convencer você de que é melhor ficar aonde está (na Zona de Conforto).

6) O sexto passo é o da Avaliação, onde você avalia o que está fazendo, o que está dando certo, o que precisa ser melhorado e qual o ajuste de rota que precisa ser feito.

7) O sétimo passo é o da Resolução, onde você supera a Resistência e continua colocando seu plano em ação.

8) O oitavo passo é o da Confiança, onde você começa a ver avanços e a ter certeza de que realmente aquilo vai acontecer e você vai atingir sua meta.

9) O nono passo é o da Grande Dúvida, onde a Resistência reaparece, desta vez com força redobrada, principalmente se começarem a aparecer muitos obstáculos ou contratempos (é onde a maior parte das pessoas desiste).

10) O décimo passo é o da Persistência, onde você domina e conquista a Resistência, fazendo-a trabalhar a seu favor.

11) O décimo primeiro passo é a criação de Hábitos Vencedores. Os comportamentos, iniciativas e atitudes que precisa ter para atingir sua meta já foram incorporados, assimilados e fazem parte da sua rotina.

12) O décimo segundo passo é o do Sucesso: você alcança a meta.

Se fóssemos criar um 13º passo, seria o de revisar tudo que aconteceu, tirando as grandes lições. 

E um 14º passo seria o de estabelecer uma nova meta, pois assim funcionam as pessoas de sucesso.

Se é que podemos falar de fórmulas para situações como essa, esta lista com os 12 passos é o que mais se aproxima do que precisa ser feito para alcançar uma meta ou objetivo.

domingo, 21 de abril de 2013

O Capitalismo pelo mundo

  CAPITALISMO IDEAL


Você tem duas vacas. Vende
uma e compra um touro. O rebanho
se multiplica e a economia
cresce. Você vende o rebanho
e aposenta-se... rico!

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CAPITALISMO AMERICANO

Você tem duas vacas. Vende
uma e força a outra a produzir
leite de quatro vacas. Fica
surpreso quando ela morre.

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CAPITALISMO FRANCÊS



Você tem duas vacas. Entra
em greve porque quer três.

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CAPITALISMO CANADENSE

Você tem duas vacas. Usa o
modelo do capitalismo
americano. As vacas morrem.
Você acusa o protecionismo
brasileiro e adota medidas
protecionistas para ter as
três vacas do capitalismo
francês.

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CAPITALISMO JAPONÊS

Você tem duas vacas, né?
Redesenha-as para que tenham
um décimo do tamanho de uma
vaca normal e produzam 20
vezes mais leite.

Depois cria desenhos de vacas chamados
Vaquimon e os vende para o
mundo inteiro.

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CAPITALISMO ITALIANO

Você tem duas vacas. Uma
delas é sua mãe, a outra
é sua sogra, maledetto porco cane!!!



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CAPITALISMO BRITÂNICO

Você tem duas vacas.
As duas são loucas.



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CAPITALISMO HOLANDÊS

Você tem duas vacas. Elas
vivem juntas, não gostam
de touros e tudo bem.

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CAPITALISMO ALEMÃO

Você tem duas vacas. Elas
produzem leite pontual e
regularmente, segundo
padrões de quantidade,
horário estudado, elaborado
e previamente estabelecido,
de forma precisa e lucrativa.
Mas o que você queria
mesmo era criar porcos.

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CAPITALISMO RUSSO

Você tem duas vacas. Conta-as
e vê que tem cinco. Conta de
novo e vê que tem 42. Conta de
novo e vê que tem 12 vacas.
Você para de contar e abre
outra garrafa de vodca.

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CAPITALISMO SUÍÇO

Você tem 500 vacas, mas
nenhuma é sua; você cobra
para guardar a vaca dos
outros.

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CAPITALISMO ESPANHOL

Você tem muito orgulho
de ter duas vacas.

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CAPITALISMO PORTUGUÊS

Você tem duas vacas... E
reclama porque seu
rebanho não cresce...

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CAPITALISMO CHINÊS

Você tem duas vacas e 300
pessoas tirando leite delas.
Você se gaba muito de ter
pleno emprego e uma alta
produtividade. E prende o
ativista que divulgou os
números.

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CAPITALISMO HINDU

Você tem duas vacas...
E ai de quem tocar nelas.

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CAPITALISMO ARGENTINO

Você tem duas vacas. Você
se esforça para ensinar as
vacas a mugirem em inglês...
As vacas morrem. Você
entrega a carne delas para
o churrasco de fim de
ano ao FMI.

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CAPITALISMO BRASILEIRO

Você tem duas vacas. Uma
delas é roubada.. O governo
cria a CCPV - Contribuição
Compulsória pela Posse de
Vaca. Um fiscal vem e lhe
autua, porque embora você
tenha recolhido corretamente a
CCPV, o valor era pelo número
de vacas presumidas e não
pelo de vacas reais. A Receita
Federal, por meio de dados
também presumidos do seu
consumo de leite, queijo,
sapatos de couro, botões,
presume que você tenha 200
vacas e, para se livrar da
encrenca, você dá a vaca
restante para o fiscal deixar
por isso mesmo...

sexta-feira, 29 de março de 2013

San Diego está entre as dez capitais mais sustentáveis dos Estados Unidos

http://g1.globo.com/globo-news/jornal-globo-news/videos/t/todos-os-videos/v/san-diego-esta-entre-as-dez-capitais-mais-sustentaveis-dos-estados-unidos/2486311/

terça-feira, 26 de março de 2013

CANTEIRO BIOSEPTICO uma solução para o esgoto em todas cidades e casas

http://www.youtube.com/watch?v=nhz0qzDVLkc




Saneamento básico: Canteiro Bio-Séptico



Recentemente, em entrevista para a revista Aqua Vitae, numa edição especial sobre saneamento, Ger Bergkamp, atual diretor geral do Conselho Mundial da água, afirmou:

“Um dos desafios comuns para os países da América Latina é garantir os serviços básicos de saneamento para as mais de 500 milhões de pessoas que vivem na região. Embora temas ligados às soluções higiênicas também sejam muito importante a nível local, é preciso também um enfoque no que acontece mais em baixo e se perguntar quais os sistemas de grande escala que temos de pôr em prática para que o tratamento de 100 milhões de toneladas de resíduos seja feito de maneira ambientalmente correta? …Este seria um grupo (para o V Fórum Mundial da Água) capaz de desenvolver novos enfoques sobre a busca de soluções para as urgências do setor de saneamento, entre outras coisas, será discutida a maneira de ir mais além do conceito das águas residuais como apenas resíduos, para se examinar uma forma de transformar os dejetos em recursos. A carteira de soluções promovidas pelo grupo da América Latina pode proporcionar oportunidades reais capazes de superar os problemas neste setor.”

Não há problemas e sim, oportunidade!
O uso dos dejetos como recurso de maneira ambientalmente correta é exatamente a maneira encontrada pelo Ecocentro IPEC, há 10 anos, para lidar com a questão do saneamento. As tecnologias sociais aqui desenvolvidas, testadas e aprovadas são capazes de resolver com eficiência, sustentabilidade e baixo custo, a falta de acesso ao saneamento básico que atinge 67,5% da população brasileira.

“Temos tecnologias que podem resolver o problema do saneamento do Brasil inteiro. É apenas uma questão de vontade política. Dizem que obras de saneamento não dão voto porque são invisíveis. As nossas soluções estão acima da terra e, portanto, visíveis, são baratas, simples e não poluem”, afirma André Soares, diretor do Ecocentro IPEC.
Canteiro Bio-séptico


Conhecida popularmente por “fossa de bananeiras”, é uma técnica de tratamento de efluentes domésticos desenvolvida pelo Ecocentro IPEC para solucionar o problema da poluição existente em zonas urbanas e periféricas com os efluentes dos sanitários convencionais jogados em ‘sumidouros’. Vale lembrar que, em comunidades com mais de 500 habitantes/km2, a biologia do solo não consegue realizar a eliminação completa de patógenos e, particularmente onde o lençol freático está próximo da superfície, o problema pode chegar a sérios riscos para a saúde pública. Por isso, o canteiro bio-séptico é uma opção segura, barata, bonita e sustentável ao saneamento básico.



Como funciona o canteiro bio-séptico?


Ele é facilmente construído com materiais prontamente disponíveis no mercado e de baixo custo. Uma escavação de 1mX1mX4m é feita em nível no terreno e esta vala é repetida paralelamente. Dentro da vala é construída uma câmara para receber os efluentes e a construção é feita de com tijolos de 6 furos, tijolos maciços e meias-manilhas de concreto, de forma a receber os efluentes para um tratamento biológico híbrido.

O tratamento híbrido – O efluente é digerido anaerobicamente pelos micro-organismos presentes. A medida em que o nível aumenta, o líquido alcança os furos dos tijolos e sai para uma segunda câmara preenchida com material poroso, como argila expandida, e propicia a digestão aeróbica da matéria orgânica e minerais. Nos quinze centímetros superiores da vala são plantadas bananeiras e outras plantas hidrófilas que fazem a evaporação do líquido remanescente.

Esse sistema já foi instalado em uma variedade de situações, desde residências convencionais até restaurantes e feiras, e os resultados são surpreendentemente positivos: não há efluentes e as plantas produzem alimento de ótima qualidade.

Aguarde, nos próximos dias a segunda parte deste artigo.


Bacia de Evapotranspiração – “Fossa de Bananeira”

NOVAS TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS

Neste post, seguem imagens de uma construção de Bacia de Evapotranspiração – “Fossa de Bananeira”, que é uma outra proposta de banheiro que não elimina as fezes e urina em esgotos públicos e nem utiliza sistema de fossa convencional.

Bacia ou Tanque de Evapotranspiração (TEvap)
Sistema de tratamento da água preta (águas usadas em sanitários para descarga)
Esse sistema, na permacultura, é conhecido como “Bacia de Evapotranspiração”. É um sistema fechado, não há saída de água dele, seja para para filtros ou sumidouros. A água só sai em forma de vapor ou suor, ou melhor, por evaporação ou transpiração das plantas que ficam em cima da bacia. Não há efluentes. E desse jeito, não hó como poluir o solo ou correr riscos de algum patógeno humano, como o vírus da hepatite, sair do sistema. E o seus dimensionamento é feito da seguinte maneira: altura=1m, largura=2m, comprimento=numero de pessoas usualmente na casa. Portanto, numa casa que moram 5 pessoas, as dimensões do tanque são AxLxC 1x2x5 metros.

aneamento Ecológico

fossas ecologicas
Com a força desta água nova
O peixe e o sapo na desova
O camaleão que se renova
No verde-cana que cor
(Festa da Natureza - Patativa do Assaré)

Saneamento e saúde
O saneamento e a saúde humana, desde tempos remotos, possuem estreita relação. O saneamento desenvolveu-se de acordo com a evolução das diversas civilizações, ora retrocedendo com a queda das mesmas, ora renascendo com o aparecimento de outras.
Atualmente, cerca de 84,4% da população brasileira é atendida com água encanada e 59,1% com redes coletoras de esgotos*. O déficit existente está concentrado basicamente nas periferias e zonas rurais pobres.
Verifica-se um claro exemplo de injustiça ambiental, pois os impactos da falta de estrutura sanitária recaem de maneira desproporcional sobre populações mais vulneráveis. É de amplo conhecimento que no Brasil as doenças resultantes da falta ou da inadequação de saneamento, especialmente em áreas pobres, têm agravado o quadro epidemiológico. Males como a cólera, dengue, esquistossomose e leptospirose são exemplos disso.
Investir em saneamento é a única forma de se reverter o quadro existente. Dados divulgados pelo Ministério da Saúde afirmam que cada R$ 1,00 (um real) investido no setor de saneamento, economiza-se R$ 4,00 (quatro reais) na área da medicina curativa.
Além disso, a falta de esgotamento sanitário adequado prejudica o meio ambiente, contaminando solos, rios, lagos e lagoas. A descarga de esgotos tratados de modo convencional em lagos, reservatórios e estuários acelera o processo de eutrofização. A deterioração da qualidade da água, assim resultante, interfere no reuso indireto para abastecimento público e atividades recreativas. Os prejuízos causados ao corpo receptor e, em consequências à população podem ser reduzidos com a implantação de sistemas eficientes de tratamento de água e de esgoto.
Saneamento no Território Tapeba
Nas oficinas de diagnóstico socioambiental participativo, realizadas junto às comunidades Tapeba, foi identificada a insuficiência e a ausência de cobertura das instalações sanitárias da FUNASA. O sistema de esgotamento sanitário ainda é precário no território indígena Tapeba, pois não existe uma rede coletora de esgoto para posterior tratamento dos efluentes. As águas servidas ou esgotos das casas são lançados em fossas sépticas individuais.
Largamente utilizadas na maioria das residências as fossas sépticas apenas removem os sólidos, sem eliminar a contaminação da água por patógenos humanos. Além disso, elas precisam ser esvaziadas regularmente e quando isso não ocorre a qualidade das águas subterrâneas fica comprometida, pois esse tipo de fossa não evita o escoamento do esgoto para o subsolo, ocasionando a contaminação do solo e das águas.
Exemplo de canteiro bio-séptico
Exemplo de canteiro bio-séptico
Fossas verdes ou canteiros bio-séptico
Para diminuir a contaminação do solo e da água no território Tapeba, o Projeto Tribo das Águas está construindo 350 fossas verdes ou canteiros bio-sépticos para o tratamento ecológico dos efluentes. A adoção da tecnologia das fossas verdes como alternativa de saneamento é adequada às características das comunidades indígenas. O diferencial dessa tecnologia é que, no tratamento para reuso da água e do material orgânico, nenhum químico é utilizado. Além disso, há uma impermeabilização com alvenaria e tijolo de massa (nas laterais). A construção é feita em forma de pirâmide. Nas partes vazadas, coloca-se entulho, substrato de coco e, por cima, a bananeira, cuja raiz passa pelo substrato, pelo material poroso e, por isso, entra em contato com a água já separada dos dejetos.
Na fossa verde toda a matéria orgânica é digerida por plantas filtradoras, em conjunto com microrganismos anaeróbios, que ao absorverem a matéria orgânica proveniente das fezes filtram a água e a devolvem ao solo já limpa, ao contrário das fossas sépticas que apenas decompõem os sólidos, mas não livram a água da contaminação por bactérias, staphillococcos, etc.
Esse sistema traz enormes benefícios para o meio ambiente, pois permite o tratamento dos efluentes e o aproveitamento da biomassa por parte das plantas, além de diminui a contaminação do lençol freático, das águas superficiais e do solo.
Vantagens das fossas verdes
- É uma tecnologia de fácil construção e baixo custo, sendo facilmente assimilada pela população local;
- Não necessita de mão de obra especializada;
- Possui um tempo de construção rápido, levando em média de 1 a 2  dias para ser construída; 
- Tecnologia barata sem necessidade de adicionar produtos químicos;
- O sistema não entope e com isso a fossa não precisa ser esvaziada;
- O sistema elimina vários tipos de patógenos;
- Ocorre o aproveitamento da biomassa pelas raízes das plantas;
- Evita a contaminação do solo e do lençol freático;
- Elimina de pontos de poluição.
*Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada em setembro de 2010 pelo IBGE