quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Motor magnético

crop magnetic capa

ENERGIA LIVRE – Cientista italiano usa design de agroglifos para criar motores magnéticos

 em março 31 |  em AnálisesCiênciaContato ImediatoDepoimentosEntrevistasMistérioNotíciaVídeos |  por  |  com 11 Comments

     umberto baudo 8“Energia Livre do Espaço”

Assim como Steven Greer, eu acredito que o grande acobertamento que existe em relação a existência de extraterrestres, está estreitamente ligado ao embargo que existe à verdade da existência da energia livre.
Somos escravos do petróleo e consequentemente das grandes corporações, as quais insistem em deixar tudo como está em função dos seus lucros exorbitantes e em detrimento do bem estar das pessoas e do planeta.
Quando o planeta entender que há uma energia livre para todos (possivelmente a energia utilizada pelos discos voadores), as populações do mundo vão cobrar isso de suas autoridades e elas com toda certeza não querem isso. Então acobertam de todas as maneiras possíveis esta realidade.
Dentro desse contexto, um cientista italiano de nome Umberto Baudo tem realizado um trabalho incrível, já a alguns anos. Ele fez uma leitura muito interessante do fenômeno dos Crop Circles (agroglifos).
Baudo acredita que muitos agroglifos sejam a representação gráfica de modelos de motores magnéticos e tem feito os seus motores com estes designs.
Estariam os ETs comunicando conosco, através de agroglifos, e com eles tentando nos mostrar a importância de utilizarmos energias limpas e de baixo custo a todos, para nos livrarmos da escravidão da indústria do petróleo? Estariam os ETs nos ensinando um pouco de sua incrível tecnologia ? Estaria o cientista italiano interpretando corretamente estes misteriosos desenhos ?

Seguem Imagens:

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Segue entrevista com Umberto Baudo:

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(Dica: se não souber italiano utilize o tradutor de legendas)
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Fonte do vídeo: words mean all
Fonte de imagens: Crop Circle Connector
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Nelson Mattos: por que é tão difícil inovar no Brasil

Doutor em Ciências da Computação, gaúcho, residente no Silicon Valley, Califórnia

Por: Nelson Mattos
01/11/2015 - 05h11min | Atualizada em 01/11/2015 - 05h11min
O Brasil tem uma das maiores taxas de adoção de tecnologia do mundo e somos um povo com alta versatilidade, flexibilidade, imaginação e criatividade. Com esses ingredientes todos, por que então não somos uma potência inovadora? Em termos de inovação, o Brasil fica em 43º lugar entre os 73 países avaliados pela empresa Qualcomm. Somos a sétima economia do mundo, mas São Paulo é apenas o 12º centro de startups de acordo com Business Insider.
Com 25 anos no Vale do Silício, um polo inovador, a minha experiência no Google, uma das empresas mais inovadoras que já existiram, e minha participação no conselho administrativo da BayBrazil, uma instituição da Califórnia que ajuda startups brasileiras, tenho uma boa ideia do que é necessário para inovar. Analisando o Brasil vejo os seguintes desafios:
* Burocracia complicada, ineficiente e cara: esta está enraizada no Brasil onde 13,2% da população é empregada pelo governo contra 6,9% nos EUA. Segundo o Banco Mundial, o Brasil ficou no lugar 126 na facilidade de começar um negócio e de pagar impostos. Em média, são necessários 13 procedimentos e 119 dias para iniciar um negócio no Brasil. Nos EUA, menos de uma semana.
* Impostos inadequados e altos: temos a maior carga tributária entre os países BRICS e 275 mil normas relativas ao pagamento de impostos. Essa complexidade exige que nossas startups contratem um contador e serviços legais gerando um alto custo operacional. Estima-se que, ao abrir uma empresa, gaste-se ao longo do ano pelo menos 67% dos lucros com questões fiscais. Para piorar, a maioria das startups brasileiras é tributada sobre o faturamento em vez do lucro e, como inicialmente elas não possuem nenhum lucro pois investem tudo que podem, terminam tendo que pagar impostos embora ainda estejam sobrevivendo.
* O governo brasileiro tenta incentivar a inovação no país com programas de apoio a startups de tecnologia, como a Startup Brasil. Porém, na minha opinião, se o governo quer realmente ajudar nossas startups, ele deve remover os obstáculos burocráticos e simplificar a tributação pois esses são os maiores desafios de uma startup no Brasil.
* Baixa produtividade: a produtividade do brasileiro é quatro vezes menor do que a do americano e vem piorando continuamente desde 1980. Isso é consequência do baixo nível educacional, falta de mão de obra qualificada, infraestrutura precária e baixo uso de tecnologia. Além disso, os brasileiros só trabalham 220 dias por ano: são 11 feriados nacionais e mais um ou dois municipais, os feriados são emendados com o fim de semana, tem Carnaval, 30 dias de férias… A lei exige remuneração adicional para que se trabalhe mais do que 44 horas por semana, pagamento de um 13º salário, fundo de garantia, saúde, transporte, vale refeição etc. Isso tudo eleva o custo do empregado em 70% a mais do que sua remuneração. Assim, a imagem típica do jovem americano trabalhando dia e noite e quase "de graça" em troca de ações da startup que poderá um dia valer milhões, quase não existe no Brasil. É uma pena!
* Leis trabalhistas protecionistas: somos o país do mundo com o maior número de processos trabalhistas, quase 3 milhões! Isso acontece porque a legislação é complicada e protege demais o empregado, gerando a tendência de empregados processarem seus empregadores como forma de ganhar "dinheiro fácil". Isso aumenta ainda mais o custo e o risco das empresas no Brasil.
* Falta de mão de obra qualificada: no Brasil, 63% dos empregadores têm dificuldade em contratar. A média global é 36% de acordo com ManpowerGroup. As empresas de tecnologia tem ainda mais dificuldade, pois produzimos um número insuficiente de profissionais em ciência da computação e engenharia. O sistema educacional é o grande culpado pois apenas 12% dos brasileiros entre 25 e 34 anos têm curso superior. Em comparação, os americanos passam da faixa de 40% e os sul-coreanos, 65%. Além disso, na área de tecnologia, poucos concluem seus cursos: somente 27% dos que iniciam um curso de engenharia no Brasil se formam.
* Baixo risco e curto prazo: para inovar, é preciso arriscar e investir a longo prazo com um retorno que, às vezes, é bastante incerto. Muitos investidores no Brasil têm pouca experiência na área de tecnologia e, tendo que lidar com um ambiente inóspito diariamente, têm dificuldade de investir a longo prazo em negócios de alto risco. Muito cedo, eles tendem a pressionar as startups a focarem no faturamento, em vez da inovação. Assim, inovações que precisam de tempo para terem sucesso não sobrevivem no ambiente brasileiro. Quantos anos demorou para empresas como Google, WhatsApp, Facebook, Amazon mostrarem um faturamento significativo? Muitos! Infelizmente, elas nunca teriam acontecido no Brasil.
* Falta de fundos e bons mentores: o Brasil tem poucos investidores focados em áreas de inovação. Na área de tecnologia, o Brasil possui praticamente quatro investidores significativos: Monashees, Kaszek e eBricks Ventures (Fundo de Venture Capital no qual o Grupo RBS é seu primeiro e maior investidor) e Redpoint eVentures, que, embora estejam fazendo um trabalho excelente provendo capital e ajudando suas startups a enfrentar esses desafios todos, não são suficientes para suprir o mercado. Existe falta de capital! As taxas de juros são altíssimas e empréstimos exigem garantias impossíveis para uma startup típica. Além disso, poucos investidores têm o conhecimento e a experiência necessária para orientar uma startup. Nos EUA em contraste, existe capital em abundância e um número enorme de mentores excelentes orientando varias startups.
Existem outros desafios no Brasil: péssima infraestrutura, formas de pagamento arcaicos, funcionários trocando de emprego frequentemente etc. Porém, eu acredito que os itens acima representam os maiores motivos por que o Brasil inova tão pouco muito embora possua uma das populações mais criativas do mundo. Não tenho dúvida da capacidade de nós, brasileiros. O que falta para criarmos grandes inovações é um ambiente propício dentro do nosso próprio país. Até lá veremos brasileiros envolvidos em grandes inovações, mas no Exterior, como o caso de Eduardo Saverin, cofundador do Facebook, e Mike Krieger, cofundador do Instagram. E como eles, existem muitos outros brilhando fora do Brasil. :-(

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Má partilha - J. R. Guzzo

Má partilha - J. R. Guzzo

03/11/2015 08:45
REVISTA VEJA

À medida que o tempo passa, muita gente boa começa a fazer o inventário da trajetória do PT pelo governo, primeiro com o ex-presidente Lula e depois com a atual presidente Dilma Rousseff. Que herança vão deixar, no fim das contas, para a vida real do Brasil quando forem embora? Fora os próprios Lula, Dilma e seus admiradores, que pelas pesquisas de opinião somam hoje menos de 10% do público em geral, vai ficando cada vez mais difícil encontrar herdeiros satisfeitos, ou conformados, com a porção que lhes caberá na partilha. Não poderia ser diferente, com anos seguidos de governos dedicados a selecionar, o tempo todo, as piores opções disponíveis para lidar com qualquer problema — e, chegando aí, escolher sempre a pior de todas. Resultado: a menos que aconteça de repente algum fenômeno sobrenatural, a parte que cada um terá a receber nesse testamento vai ser uma perfeita miséria — salvo, é claro, para aqueles que de 2003 para cá souberam ficar no lado certo do guichê de pagamento do Tesouro Nacional e já receberam antecipadamente a sua parte. Mas nem tudo é prejuízo. Tirando casos puramente patológicos de lugares como a Venezuela, por exemplo, ficou claro a esta altura que Lula, Dilma, o PT e a "esquerda" brasileira têm hoje o que é possivelmente o melhor programa do mundo para governar mal qualquer coisa que tenha de ser governada. Junto com a herança, deixam um roteiro valioso para o futuro: se for feito o contrário do que fizeram, nada poderá dar realmente errado neste país.

Onde o governo petista foi à falência? A primeira resposta possível a essa pergunta é fácil: o PT tomou a decisão de governar o Brasil através do uso intensivo da corrupção. Não foi um acidente. Foi uma estratégia: os comandantes do partido e das forças a seu serviço se convenceram de que a maneira mais eficaz de ocupar a máquina do governo e não sair mais dali era encher de dinheiro público a si próprios, os amigos e os amigos dos amigos. A melhor prova de que agiram de caso pensado foi sua reação quando a ladroagem começou a ser descoberta — em vez de se corrigirem, procurando uma clínica de desintoxicação, partiram para a mais agressiva campanha pública em defesa da corrupção já registrada na história da República. É bem simples entender isso quando se considera que o maior feito do PT neste ano, em seu congresso nacional, em junho, foi aplaudir de pé o ex-tesoureiro João Vaccari Neto, a mais graduada estrela petista nos processos de corrupção em massa na Petrobras, recém-condenado a quinze anos de cadeia pela 13- Vara da Justiça Federal de Curitiba.

A entrega da alma à roubalheira é o fruto inevitável do pecado original que envenenou os governos de Lula e Dilma — sua opção de viver em incesto com o Brasil velho, velhíssimo, cujo mandamento número 1 é transformar o patrimônio público em propriedade privada de quem está mandando nas engrenagens do Estado e do Erário. O PT é hoje um grande especialista em virar páginas da história para trás — ficou mais parecido do que nunca com a "direita", que tanto ataca nos palanques e tanto copia nos atos da vida real. Investiu tudo para deixar as questões essenciais do país exatamente onde sempre estiveram e, obviamente, só poderia obter os mesmos resultados. A prova desse casamento com o atraso está nos fatos. O Brasil de 2015 continua sendo, como era em 2003, um dos países campeões do mundo em desigualdade social. Os sindicatos de trabalhadores jamais foram tão fracos; são apenas repartições públicas que obedecem ao governo, vivem de dinheiro tirado dos impostos e têm como principal função fornecer sustento e prosperidade a seus próprios dirigentes. A maior despesa do poder público está no pagamento de juros.

A matriz dos erros do PT e de seus governos pode ser encontrada, basicamente, numa prodigiosa preguiça mental que os faz viver em pleno século passado. Suas lideranças são proibidas de pensar. Continuam dependentes de ideias mortas, repetindo o palavrório usado pela esquerda nos anos 80, ou 50, ou até 30; recusam-se a entender que o "socialismo" é uma fé extinta, como o esperanto ou a crença na Terra plana, e recusam-se a fazer o mínimo esforço para conviver com as realidades de um mundo regido pela liberdade econômica, pelo império do conhecimento e pela democracia. A consequência é que o PT não consegue funcionar como fonte geradora de nenhuma proposta coerente para o Brasil; tem um método, mas é incapaz de ter um programa. Não reage mais a estímulo algum. É como se estivesse em estado de morte cerebral, respirando artificialmente por aparelhos — no caso, os cargos que ocupa na máquina pública, e apenas isso. Os "movimentos sociais" que apresenta como sua grande base de apoio não podem mais sobreviver sem dinheiro público. Mais que tudo, talvez, o PT e a esquerda nacional não existem sem Lula. A recusa em pensar os condenou a viver como um bando de passarinhos pendurados no fio elétrico — pousam e levantam voo sem nunca saber por quê, preocupados unicamente em ir para onde Lula está indo. Pagam, agora, um preço alto por sua opção: quando não houver mais Lula, não haverá mais PT.

Após treze anos no poder, o PT e a esquerda se tornaram a mais agressiva de todas as forças que hoje atuam contra as mudanças indispensáveis para o avanço social do Brasil. São defensores intransigentes de aberrações como o "ensino superior gratuito" — um prodígio de injustiça pelo qual a empregada doméstica paga a universidade pública dos filhos da patroa. Não admitem a mínima reforma no mais selvagem sistema de concentração de renda hoje em vigor no mundo — a Previdência Social brasileira, que gasta mais dinheiro com 950 000 aposentados do funcionalismo público do que com 27 milhões de cidadãos que passaram a vida trabalhando fora do governo. Chamam de "conquista social" o que é privilégio. Confundem pleno emprego com emprego a qualquer custo — e se tornam, com isso, os grandes incentivadores do barateamento do trabalho neste país. Vivem em guerra contra o lucro das empresas, incapazes de entender que empresas sem lucro não contratam nem aumentam salários. Ignoram que a única hora em que o trabalhador fica em posição de vantagem é quando as empresas estão indo bem, pois só aí investem; só quando investem, aumentam a oferta de emprego — e só aí precisam pagar mais pela mão de obra. Lula, Dilma e o PT acham que "o governo" tem dinheiro para "distribuir", quando a sua única fonte de recursos é o dinheiro dos outros — é inevitável que um dia falte, pois não pode ser reproduzido por vontade divina, e nessas horas os que menos receberam são os primeiros chamados a devolver o pouco que lhes foi dado, como se vê na recessão de hoje. Não admitem que só o bom funcionamento da economia de mercado é capaz de criar e aumentar renda. São os inimigos número 1 do mérito individual como gerador de progresso. Não aceitam a ideia de que a desigualdade tem de ser combatida com a garantia de oportunidades iguais para todos, e não com a distribuição automática dos mesmos resultados — que têm, obrigatoriamente, de variar segundo o talento e o esforço de cada um.

O Brasil que o PT quer é esse. Não pode dar certo.