Grama Coreana
Gramados extremamente densos e macios
Nome popular: Grama Japonesa, Grama Coreana, Grama Mascarenha e Grama Veludo.Nome científico: Zoysia tenuifolia Trin
Origem: Ilhas Mascarenas.
Características: A Grama Coreana possui folhas estreitas e curtas, sua enraização e estolões são abundantes. Possui cor verde vivo.
Principais vantagens da Grama Coreana:
- Excepcional beleza;
- Maciez das folhas;
- Crescimento pouco intenso;
- Muito resistente ao pisoteio e a ervas daninhas.
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JARDINAGEM E PAISAGISMO
Acontece quando a gente gosta muito de alguém: às vezes nos falta a palavra exata, nenhuma frase é capaz de expressar o que sentimos. Nessas horas, em que um gesto é muito mais significativo, deixe que as flores falem por você. Presentear com flores é sempre uma demonstração de bom gosto e sensibilidade. Principalmente se você oferece um vaso formado com suas próprias mãos. E é fascinante escolher o tipo de planta que melhor combina com a pessoa que você vai presentear. Exemplo de algumas.
Acontece quando a gente gosta muito de alguém: às vezes nos falta a palavra exata, nenhuma frase é capaz de expressar o que sentimos. Nessas horas, em que um gesto é muito mais significativo, deixe que as flores falem por você. Presentear com flores é sempre uma demonstração de bom gosto e sensibilidade. Principalmente se você oferece um vaso formado com suas próprias mãos. E é fascinante escolher o tipo de planta que melhor combina com a pessoa que você vai presentear. Exemplo de algumas.
Nome vulgar
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Nome científico
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Lírio
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Lilium longiflorum
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Lírio tigrado
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Lilium híbrido
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Calceolária
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Calceolaria crenatiflora
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Prímula
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Primula
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Begônia tuberosa
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Begonia tuberhybrida
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Begônia sempre florida
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Begonia semperflorens
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Begônia rieger
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Begônia rieger
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Rabo de gato
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Acalypha hispida
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Cacho de estrelas
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Pentas lanceolata
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Prímula do cabo
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Streptocarpus
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Clívia
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Clivia miniata
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Crisântemo
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Crysanthemum morifolium
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Gloxínia
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Sinningia apeciosa
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Cinerária
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Senecio
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Ciclame
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Cyclamen persicum
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Hibisco chinês
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Hibiscus rosa sisensis
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Até
para decorar sua casa, mesmo que não disponha de amplas janelas e a
luminosidade não seja a ideal, você pode viver cercado de verde e
beleza. E, por favor, nem pense naquelas abomináveis plantas de
plástico. Existe um número grande de plantas que se contentam com um
mínimo de claridade para sobreviver. E, mais do que isso, não exigem
muitos cuidados, permanecendo anos e anos sempre bonitas e saudáveis.
São folhagens maravilhosas, de todos os tipos, tamanhos e formatos onde
citaremos abaixo:
Nome vulgar
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Nome científico
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Espatifilo
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Spathiphyllum
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Casca de melancia
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Maranta leuconeura
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Dracena listrada
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Dracaena deremensis
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Cordiline verde
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Cordyline terminalis
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Esmeralda crespa
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Peperomia caperata
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Pitosporo anão
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Pittosporum tobira
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Clorofito
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Chlorophytum comosum
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Babosa
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Aloe arborescens
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Lança de são jorge
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Sanseviera cylinfrica
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Folha de violino
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Philodendron panduraeforme
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Fátsia japonesa
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Fatsia japonica
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Comigo ninguém poda
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Dieffenbachia picta
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Sonho de beberrão
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Hatiora salicornioides
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Bolsa de pastor
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Rhoeo spathacea
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Anturio
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Anturium
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ESTRANHAS BELEZAS
• reino vegetal caracteriza-se por suas empolgantes belezas e seus profundos mistérios. Não existem, é verdade, aquelas ferozes plantas carnívoras;mas muitas espécies se aproximam muito disso: devoram insetos que caem em suas malhas.Outras, como a espatélia, produzem um estranho perfume, que lembra o cheiro da carne em decomposição, para atrair as moscas, responsáveis pela fecundação das flores. E há aquelas de aparência estranha, às vezes bizarra, mas que dão um efeito extraordinário na decoração de sua casa.
• reino vegetal caracteriza-se por suas empolgantes belezas e seus profundos mistérios. Não existem, é verdade, aquelas ferozes plantas carnívoras;mas muitas espécies se aproximam muito disso: devoram insetos que caem em suas malhas.Outras, como a espatélia, produzem um estranho perfume, que lembra o cheiro da carne em decomposição, para atrair as moscas, responsáveis pela fecundação das flores. E há aquelas de aparência estranha, às vezes bizarra, mas que dão um efeito extraordinário na decoração de sua casa.
Nome vulgar
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Nome científico
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Drósera (carnívora)
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Drosera rotundifolia
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Cebola trepadeira (estranha e fascinante)
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Bowiea volubilis
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Dionéia (carnívora)
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Dionaea muscipula
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Folha de veludo (estranha)
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Kalanchoe beharensis
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Sensitiva (estranha)
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Mimosa pudica
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Pérola verde (estranha-forma de bolinha)
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Senecio rowleyanus
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Estapélia (suculenta c/ flor cheiro desagradável e atrai moscas)
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Stapelia nobilis
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Avelós(líquido leitoso e cáustico)
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Euphorbia tirucalli
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Planta hélice (estranha)
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Crassula falcata
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Trevo dourado(nervuras douradas)
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Oxalis corymbosa
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Aspargo zigue zague (diferente)
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Aspargus retrofractus
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FLORA TROPICAL
Se você pretende viver num ambiente exuberante e tropical, não deve esquecer das bromélias. Nativas do continente americano, elas são facilmente encontráveis nas matas brasileiras ou nos sertões do interior, onde são mais conhecidas pelo nome indígena ”caraguatá” ou pelas variações “craguatá” ou “gravatá”. As bromélias apresentam folhas modificadas de colorido intenso e florescem na primavera e no verão. Para que elas não percam sua graça, tente colocá-las num lugar que seja o mais parececido possível com seu habitat natural: ou seja, onde tenha muita luz, calor e umidade. Alguns exemplos :
Se você pretende viver num ambiente exuberante e tropical, não deve esquecer das bromélias. Nativas do continente americano, elas são facilmente encontráveis nas matas brasileiras ou nos sertões do interior, onde são mais conhecidas pelo nome indígena ”caraguatá” ou pelas variações “craguatá” ou “gravatá”. As bromélias apresentam folhas modificadas de colorido intenso e florescem na primavera e no verão. Para que elas não percam sua graça, tente colocá-las num lugar que seja o mais parececido possível com seu habitat natural: ou seja, onde tenha muita luz, calor e umidade. Alguns exemplos :
Nome vulgar
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Nome científico
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Carolina tricolor
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Neoregelia carolinae
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Aechméia negra
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Aechmea Black Jack
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Planta urna
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Aechmea chantinii
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Aechméia prateada
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Aechmea fasciata
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Aechméia favorita
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Aechmea Foster Favorite Favorite
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Abacaxi ornamental
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Ananas comosus variegatus
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Estrela da terra
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Cryptanthus !It!
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Estrela rajada
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Cryptanthus zonatus
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Díquia
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Dykia brevifolia
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Tilândsia
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Tillandsia cyanea
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Bibérgia
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Illbergia pyramidalis
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Espada flamejante
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Vrisea splendens
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O jardim tropical, estilo brasileiro é amplamente divulgado pelo mundo, abaixo outras plantas usadas neste tipo de paisagismo.
Nome vulgar
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Nome científico
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Palmeira triângulo
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Dypsis decary
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Flamboyant
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Delonix regia
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Chifre de veado
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Platycerium bifurcatum
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Flores de lótus
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Nelumbo nucifera
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Agave retorcida
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Agave vilmoriniana
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Agave americano
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Agave angustyifolia
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Mussenda
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Mussaenda alícia
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Dracena malaia
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Pleomele
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Pássaro de fogo
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Heliconia bihai
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Filodendro imperial
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Philodendron speciosum
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Pata de elefante ou nolina
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Beaucarnea recurvata
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Sagu de espinho
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Encephalartos ferox
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Samambaia de metro
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Nephrolepis cordifolia
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Cica
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Cycas revoluta
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Trepadeira sete léguas
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Podranea ricasoliana
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Coqueiro da Bahia
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Cocos nucifera
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Lírio da Paz
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Spathiphyllum wallisii
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Palmeira Sabal
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Sabal marítima
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Palmeira Fênix
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Phoenix roebelinii
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Singônio
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Syngonium podophyllum
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Agave estrela
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Agave
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Momoninha
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Jatropha podagrica
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Piteira
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Furcraea gigantea
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Maria sem vergona
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Impatiens walleriana
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Palmeira leque
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Licuala grandis
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Crino
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Crinun procerum
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Papiro
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Ciperus papirus
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Ipomea
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Ipomoea pupurea
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Orquidea bambu
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Arundina bambusifolia
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Buganvile
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Bougainvillea spectabilis
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Renda portuguesa
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Davalia fejeensis
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Alpínia/bastão de príncipe
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Alpinia purpurata
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Helicônia pêndula
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Heliconia collinsiana
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Bananeira vermelha
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Musa coccinea
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Heliconia papagaio
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Heliconia psittacorum
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Ixora
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Ixora coccinea
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Filodendro brasil
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Philodendron scandens
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Dracena tricolor
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Dracaena marginata Tricolor
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Palmeira leque de fiji
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Pritchardia pacifica
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Dracena/ pau d! água
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Dracaena fragrans massangeana
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Singônio
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Syngonium podophyllum
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Anturio
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Anthurium andreanum
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Cróton
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Codiaeum variegatum
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Palmeira imperial
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Roystonea oleracea
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Palmeira ráfis
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Rhapis excelsa
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Palmeira areca bambu
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Dypsis lutescens
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Palmeira cica
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Icas circinalis
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Cica de porte menor
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Cicas revoluta
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Guaimbé
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Philodendron bipinnatifidum
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Pândano
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Pandanus veitchi
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Açucena gigante
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Crinun x powelli !Roseum!
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Dracaena Cordiline
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Cordyline terminalis
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Espada de São Jorge
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Sansevieria trifasciata
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Cebolinha
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Bulbine frutescens
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Acalifa rabo de gato
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Acalypha reptans
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Manacá de cheiro
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Brunfelsia uniflora
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Camarão amarelo
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Patchystachys lutea
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Hibiscus
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Hibiscus rosa-sinensis
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Tumbergia azul
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Thunbergia erecta
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Triális/resedá amarelo
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Galphimia brasiliensis
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Costela de adão
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Monstera deliciosa
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Bananeira leque/árvore do viajante
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Ravenala madagascariensis
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Bastão do imperador/gengibre-tocha
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Etlingera elatior
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Helicônia pássaro de fogo
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Heliconia bihai
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Cana branca
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Costus spiralis
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Caetê
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Heliconia velloziana
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Trança de cigana
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Heliconia rostrata
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Samambaiaçu
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Dicksonia sellowiana
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Alamanda
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Allamanda cathartica
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JARDIM SUSPENSO
Se você dispõe de pouco espaço para suas plantas, pense na possibilidade de um jardim suspenso. Mas há outras opções: basta Ter um terraço com treliça ou então um pátio protegido por vidro ou ainda um corredor bem iluminado- em todos esses casos as plantas suspensas também ficarão lindas. E o que plantar?Experiemente os gerânios pendentes, as alamandas, buganvilleas. Todas essas espécies produzem muitas flores intensamente coloridas, quando a iluminação é boa- elas ficam ótimas, por exemplo, junto a uma janela. Você precisará cuidar um pouco mais delas: por ficarem suspensas, elas costumam ressecar bastante.
Como cuidar de pendentes:
Qualquer planta, por mais bem cuidada que seja, um dia começa a apresentar queda de folhas. Para manter as plantas sempre viçosas e com ramos densos e uniformes, uma boa solução é podar os ramos que crescem junto à borda do vaso. Mesmo que isso lhe pareça drástico, saiba que é um excelente remédio para que a folhagem revigore, tornando-se novamente cheia e espessa.
Se preferir uma medida menos radical, faça a poda por etapas. Comece retirando 1/3 dos ramos. Quando as folhas novas brotarem, pode mais 1/3, e assim por diante, até que a planta esteja totalmente recuperada. Quando a folhagem ficar rala no topo do vaso, uma solução é podar a ponta dos ramos mais compridos e enterrá-los novamente no vaso, no meio dos galhos já enraizados. Os caules pelados ficarão encobertos e o aspecto geral da folhagem melhorará. Também as trepadeiras que crescem apoiadas em tutores costumam apresentar problema de queda de folhas, principalmente na base, próximo ao solo.Nesse caso, você pode deixar a planta crescer até uns 20 a 30cm acima do tutor e depois orientá-la em direção à terra do vaso, amarrando-a no tutor. Isso não só recobrirá os ramos desnudos como acelerará o crescimento da planta. Para que a poda seja realmente eficaz, revigorando a aparência geral da folhagem, é importante que você leve em consideração as novas exigências da planta.
Se você dispõe de pouco espaço para suas plantas, pense na possibilidade de um jardim suspenso. Mas há outras opções: basta Ter um terraço com treliça ou então um pátio protegido por vidro ou ainda um corredor bem iluminado- em todos esses casos as plantas suspensas também ficarão lindas. E o que plantar?Experiemente os gerânios pendentes, as alamandas, buganvilleas. Todas essas espécies produzem muitas flores intensamente coloridas, quando a iluminação é boa- elas ficam ótimas, por exemplo, junto a uma janela. Você precisará cuidar um pouco mais delas: por ficarem suspensas, elas costumam ressecar bastante.
Como cuidar de pendentes:
Qualquer planta, por mais bem cuidada que seja, um dia começa a apresentar queda de folhas. Para manter as plantas sempre viçosas e com ramos densos e uniformes, uma boa solução é podar os ramos que crescem junto à borda do vaso. Mesmo que isso lhe pareça drástico, saiba que é um excelente remédio para que a folhagem revigore, tornando-se novamente cheia e espessa.
Se preferir uma medida menos radical, faça a poda por etapas. Comece retirando 1/3 dos ramos. Quando as folhas novas brotarem, pode mais 1/3, e assim por diante, até que a planta esteja totalmente recuperada. Quando a folhagem ficar rala no topo do vaso, uma solução é podar a ponta dos ramos mais compridos e enterrá-los novamente no vaso, no meio dos galhos já enraizados. Os caules pelados ficarão encobertos e o aspecto geral da folhagem melhorará. Também as trepadeiras que crescem apoiadas em tutores costumam apresentar problema de queda de folhas, principalmente na base, próximo ao solo.Nesse caso, você pode deixar a planta crescer até uns 20 a 30cm acima do tutor e depois orientá-la em direção à terra do vaso, amarrando-a no tutor. Isso não só recobrirá os ramos desnudos como acelerará o crescimento da planta. Para que a poda seja realmente eficaz, revigorando a aparência geral da folhagem, é importante que você leve em consideração as novas exigências da planta.
LUZ : quando podada, a trepadeira necessita de uma quantidade de luz ligeiramente maior, para desenvolver-se com mais rapidez. Isto ocorre porque as folhas restantes – em menor número – terão de captar a energia suficiente para o crescimento da planta.
ADUBAÇÃO: na época da poda, procure adubar com mais frequencia sua trepadeira. Depois que o crescimento tiver voltado ao ritmo normal, volte também a quantidade habitual de adubo.
ÁGUA: ao contrário do que ocorre com a quantidade de luz e adubo, a planta podada necessita de menos água. Mantenha-a ligeiramente úmida, mas evite as regas em excesso.
AS QUATRO ESTAÇÕES
PRIMAVERA
Grama
A estação é caracterizada pelo aumento de temperatura e também pelo início das chuvas, esse fato favorece o aparecimento de doenças fúngicas no gramado: ferrugem, podridão de raízes, mancha cinzenta da folha, queima, etc. para combate-las faça pulverizações com calda bordaleza, deixando um espaço de uma semana entre uma e outra aplicação; 08 g de uréia, diluída em água e aplicada com regador, em cada m2 de grama, vai deixá-la com um bom visual.
Nesta época proliferam ervas que concorrem com as gramas ornamentais: trevo, picão-preto, serralha, dente de leão e até tiririca, todas devem ser erradicadas arrancando-se uma a uma, com a raiz, utilizando uma ferramenta própria chamada firmino. O corte da grama pode ser mais baixo: 02cm de altura.
Árvores e arbustos
Estão em franco desenvolvimento, por isso os meses de outubro, novembro e dezembro são favoráveis á fertilização mediante adubos foliares, especialmente aqueles cuja fórmula é enriquecida com micronutrientes.
Floríferas
As flores murchas devem ser eliminadas, para estimular o aparecimento das novas.Nessa época podem ser semeadas: begônias,portulacas e zínias e reproduzidas por estacas: camarões-vermelhos, alamandas, cinerárias, dracenas, brincos de princesa e camélias.
Doenças fúngicas
Antracnose, ferrugem, míldio, requeima e outras que atacam antúrios, gerânios, prímulas e hortênsias podem ser combatidas com sulfato de cobre.
VERÃO
Grama
Nunca apare a grama quando estiver molhada e cuide para que as facas do cortador manual, elétrico ou à gasolina) estejam afiadas, caso contrário as folhas serão mastigadas facilitando a ocorrência de doenças. Repita a adubação com uréia.
Trepadeiras
Devem ser, quando escandentes ou volúveis, conduzidas com amarrilhos para subirem nas treliças e pérgolas.
Floríferas
A maria-sem-vergonha, cravinha, cóleus, tagetes e dálias são semeadas nesta estação e as espirradeiras podem ser reproduzidas por estacas. Húmus de minhoca pode ser aplicado nos canteiros junto com substrato, para melhor incorporação ao solo, afofe a terra com uma enxadinha e use 02 kg de cada por m2
Regas
Devem ser abundantes, por causa das altas temperaturas a transpiração é maior.
Pragas
Com chuva e calor as plantas estão repletas de brotos tenros e atraentes para os pulgões, que podem ser exterminados com calda de fumo, cochonilhas desaparecem usando-se água e sabão ou pulverizando-se com óleo mineral.
Plantas de interior
Nas regiões frias levar os vasos para o ar livre em local de meia sombra para as plantas se revitalizarem.
Ervas aromáticas
Estação indicada para secá-las, mas cuidado, na sombra e protegidas da umidade.
OUTONO
Grama
Com a estiagem o corte deve ser alto, 3 a 4cm; com uma camada foliar maior a umidade se conserva melhor. Uma aplicação de 30g de cloreto de potássio por m2 vai proporcionar-lhe maior resistência contra as doenças.
De 15 em 15 dias, passe um rastelo, superficialmente, para retirar folhas e raízes mortas.
Árvores
No pomar podar após a queda das folhas.
Floríferas
É epoca de semear prímulas, anêmonas, alisso e amores perfeitos. A estação também é propícia para reproduzir jasmins-do-cabo, cóleus e gerânios por estacas, e multiplicar por divisão de touceiras agapantos, gérberas, hemerocalis, clorofitos e violetas-de-cheiro.
Doenças e pragas
Nessa época podem aparecer aranhas imperceptíveis a olho nu, são ácaros que se instalam na parte inferior das folhas, enrolando suas bordas e deixando-as com o aspecto vítreo, até amarelarem e caírem.Uma pulverização com produtos a base de enxofre é a solução, pois eles têm ação antiparasitária e também combatem, o oídio que afeta: azaléias, resedás e calanchôes, deixando suas folhas acinzentadas antes de caírem prematuramente e os cancros que ferem os troncos das roseiras, gardênias e outros arbustos.
INVERNO
Grama
Espere o mês de agosto para colocar a camada de cobertura, que deve Ter 40% de terra vegetal, 30% de areia, 30% de substrato e também 01 kg de húmus de minhoca, 200g de torta de mamona e 100g de farinha de ossos por m2.Aproveite para fazer uma aeração no gramado.
Árvores e arbustos
Galhos e folhas secas fornecem ótima matéria orgânica, use esses detritos como cobertura nos canteiros.Não aplique fertilizantes respeitando os meses de dormência.
Muitas plantas hibernam por completo, especialmente as caducifólias, portanto ramos inúteis e mal formados devem ser suprimidos através de podas, utilizando tesouras e serrotes apropriados.
Floriferas
No mês de agosto podem ser multiplicados por estacas as hortênsias, sete léguas, bicos de papagaio, gerânios, dracenas, hibiscos, jasmim-amarelo e muitas outras.
(*) Técnica em agropecuária - paisagista
Noemia Pinheiro de Almeida (*)
Noemia Pinheiro de Almeida (*)
_ 1. Engenheira Agrônoma, Mestre em Floricultura e Paisagismo, Doutoranda em Fitotecnia DAG/UFLA. 2. Professora Adjunta, Floricultura e Paisagismo, Departamento de Agricultura/UFLA. 3. Engenheiro Agrônomo, Mestre em Fitotecnia 4. Professor Adjunto, Fisiologia Vegetal, Departamento Biologia/UFLA.
Fernanda Cristiane Simões1
Patrícia Duarte de Oliveira Paiva2
Guilherme José Oliveira Neri3 Renato Paiva4
1 INTRODUÇÃO
A horticultura é a parte da Agricultura dedicada à ciência (ou arte) de cultivar o hortus, expressão latina que significa jardim. A formação da palavra Horticultura reflete sua origem. O horto – ou jardim – era o espaço de terreno fechado junto à residência destinado ao cultivo de frutas, legumes, temperos, ervas medicinais e também de flores.
Assim, antes de chegar a sua função, o jardim teve primeiro uma utilidade prática.
Com o avanço do conhecimento e o interesse em aumentar a produtividade dos cultivos, o antigo horto foi dividido em três áreas específicas, surgindo o pomar, a horta e o jardim propriamente dito.
Assim sendo, nesse jardim cada planta tem um valor estético a ser destacado. O caráter ornamental pode estar nas flores, como nas rosas, na disposição matemática das folhas, como na echeveria no caule escultural do umbu ou até mesmo no perfume agradável das inflorescências do capimlimão nos campos de pastagem.
A característica mais importante para que uma planta cumpra a sua função ornamental é seu aspecto saudável, atestando estar bem nutrida e hidratada, sem doenças ou pragas.
Este boletim vem, então, suprir a necessidade de informações básicas sobre a jardinagem caseira ou profissional, para se obter um jardim saudável e bem cuidado.
2 O SOLO
É a parte superficial da crosta terrestre e tem sua origem na decomposição de rochas e minerais. Em relação às plantas, tem como função primordial fornecer nutrientes e servir de suporte às raízes.
2.1 Textura
Diz respeito à distribuição das partículas que formam um solo (areia, silte e argila). De acordo com os percentuais de cada uma delas, tem-se:
• Solo de textura arenosa: menos de 15% de argila,
• Solo de textura média: de 15 a 35% de argila,
• Solo de textura argilosa: mais de 35% de argila.
Como determinar a textura do solo: - Solo argiloso: liso e pegajoso. O solo argiloso é formado de partículas minúsculas que absorvem umidade, tornando-o pesado e pegajoso. Embora difíceis de serem trabalhados, costumam ser bastante férteis.
- Solo arenoso: seco e solto. O solo arenoso seca rapidamente e não retém bem os nutrientes. Precisa de maior manutenção do que o argiloso, mas, inicialmente, é mais fácil de ser trabalhado.
2.2 Nutrientes
São os elementos de que as plantas necessitam nos seus processos vitais. São divididos em macronutrientes e micronutrientes.
2.2.1 Macronutrientes
São aqueles requeridos em grandes quantidades: C- carbono, H- hidrogênio, O-oxigênio; N-nitrogênio; P-fósforo; K-potássio; Ca-cálcio; Mg-magnésio e S-enxofre.
2.2.2 Micronutrientes
São aqueles requeridos em pequenas quantidades: Cl-cloro; Fe-ferro; Cu-cobre; Zn-zinco; Mn-manganês; B-boro; Mo-molibdênio e Co-cobalto.
2.3 pH do solo
Está relacionado com o índice de acidez, variando segundo a escala abaixo:
pH ácido
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pH neutro pH básico
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Cada espécie vegetal tem uma faixa de pH do solo na qual seu desenvolvimento é ótimo. De maneira geral, pode-se dizer que a maioria das plantas prefere solos com pH na faixa de 4,0 a 7,5.
2.4 Calagem
É uma prática de manejo da fertilidade do solo que consiste na aplicação de calcário, com o objetivo de eliminar ou minimizar os efeitos prejudiciais da acidez e fornecer cálcio e magnésio para as plantas.
Tipos calcário: - Calcíticos: possuem cálcio,
- Magnesianos: possuem magnésio,
- Dolomíticos: possuem cálcio e magnésio. Época de calagem: A calagem deve ser feita de 60 a 90 dias antes do plantio. Esse período é necessário para que a acidez do solo seja corrigida, deixando o solo adequado para o desenvolvimento das plantas.
A dosagem a ser aplicada depende do tipo de solo e da análise química do mesmo, feitas em laboratório.
Aplicação de calcário: dependendo da área, pode-se fazer a aplicação do calcário manual ou mecânica. A distribuição manual é feita a lanço e deve-se procurar espalhar o mais uniformemente possível. A distribuição mecânica é feita por distribuidora centrífuga à tração mecânica.
Incorporação do calcário: o calcário deve ser incorporado a uma profundidade de 15 a 20 centímetros. A incorporação deve ser uniforme para permitir boa eficiência do calcário. A incorporação pode ser feita por gradagem ou manualmente utilizando enxadas.
2.5 Adubação
Consiste na incorporação de nutrientes ao solo com o objetivo de melhorar sua qualidade. Existem diferentes tipos de fertilizantes fornecedores de nutrientes:
a) Fertilizantes ou adubos minerais simples: podem ser classificados em :
Nitrogenados: contêm nitrogênio(N), que atua no crescimento das plantas. Ex.: sulfato de amônio, uréia, salitre do Chile e nitratos em geral.
Fosfatados: contêm fósforo(P), que atua no crescimento das raízes, crescimento das plantas, floração e frutificação. Ex.: superfosfato simples e superfosfato triplo.
Potássicos: contêm potássio(K), que atua na produção de flores, bem como na resistência da planta ao aparecimento de doenças. Ex.: cloreto de potássio, sulfato de potássio.
b) Fertilizantes ou adubos mistos: são aqueles resultantes da mistura de dois ou mais fertilizantes simples (nitrogenado, fosfatado e potássio). São representados pela letra símbolo de cada elemento, sendo o mais comum o NPK (nitrogênio, fósforo e potássio), nas formulações percentuais: 4-14-8; 20-5-20 e 10-10-10.
Obs.: Existem no mercado alguns fertilizantes comercializados na forma líquida. c) Fertilizantes ou adubos orgânicos: podem ser de origem vegetal ou animal, contendo um ou mais nutrientes. Ex.: farinha de ossos, farinha de sangue, tortas vegetais (soja, algodão, mamona, girassol ou amendoim), esterco de bovino, esterco de galinha e húmus de minhoca. d) Composto orgânico: é formado pela decomposição de material vegetal como mato, palhas, folhas, restos de roça, restos de gramado, restos de cozinha, estercos diversos e até mesmo cinza.
• Preparo do composto orgânico
1. Amontoar o material vegetal em pilhas de seção trapezoidal, intercalando uma camada de restos vegetais com uma fina camada de material inoculante (esterco), tendo-se o cuidado de molhar cada camada. A pilha deve apresentar cerca de 3,0 m largura na base inferior, 1,5 m de altura e comprimento variável, de acordo com a disponibilidade de material. 2. Manter o material sempre úmido, molhando-o pelo menos uma vez por semana. 3. A cada 15-20 dias, picar e revolver o material formando uma nova pilha.
4. Aos noventa dias aproximadamente, o material estará curtido e transformado em matéria orgânica. O produto final deve ter a cor escura, ser rico em húmus, moldável quando apertado entre as mãos, cheiro de terra e temperatura baixa no interior do monte.
3 PREPARO DO SOLO
3.1 Limpeza
Realizar a capina, tomando-se o cuidado de eliminar radicalmente as espécies invasoras, principalmente a tiririca, tomando-se o cuidado de não cortar apenas, mas também eliminar as raízes. Retirar restos de construção, entulhos, pedras, etc.
3.2 Formigas
Verificar a existência de formigueiros na área a ser ajardinada. Se forem encontrados, devem ser extintos. O uso de produtos químicos deve ser realizado por um profissional especializado.
3.3 Escarificação
Consiste em revolver o solo em toda a sua superfície, a uma profundidade de 20-30 cm, com o cuidado de desfazer bem os torrões e deixar o solo bem solto.
3.4 Nivelamento
O nível da superfície do terreno deve ser acertado e corrigido de acordo com os níveis das construções e caminhos existentes ou projetados. Considerar a necessidade de escoamento das águas de chuva, evitando, assim, a formação de poças ou mesmo o alagamento de algumas áreas do terreno.
3.5 Canteiros/Covas
No preparo do solo para plantio, pode-se fazer covas, canteiros ou sulcos, dependendo da espécie e da finalidade.
Para o plantio de árvores e palmeiras, recomenda-se abertura de covas de dimensões 60x60x60 cm, ao passo que para o plantio de arbustos, arbustivas e trepadeiras, as covas deverão ter dimensões 40x40x40 cm. Para o plantio de forrações e espécies herbáceas, geralmente se faz o preparo de canteiros e, nesses, então, são abertas pequenas covas com auxílio de sacho ou pazinha de jardim.
Para a formação de cercas-vivas, recomenda-se a abertura de sulcos, pois o espaçamento de plantio é bastante reduzido.
À terra retirada das covas deve-se misturar o calcário, esterco e adubo (superfosfato simples). Essa mistura deve ser recolocada na cova ou sulco e deixar por 10 a 15 dias. Só então proceder ao plantio.
4 ADUBAÇÃO
4.1 Recomendação de adubação para plantio de covas e canteiros a) Plantas ornamentais arbóreas e arbustivas a.1) Covas nas dimensões de 60x60x60 cm:
- Calcário: de acordo com a análise do solo.
- Matéria orgânica: composto ou esterco de curral: 20 litros/cova; esterco de galinha: 5 litros/cova
- Adubação fosfatada: 1500 g/cova de fosfato natural ou farinha de ossos.
- Adubação mineral: após o pegamento das mudas, aplicar 200 g/cova da mistura NPK (4-14-8+Zn). a.2) Covas nas dimensões de 40x40x40 cm: - Calcário: de acordo com a análise do solo.
- Matéria orgânica: composto ou esterco de curral: 12 litros/cova; esterco de galinha: 3 litros/cova
- Adubação fosfatada: 900 g/cova de fosfato natural ou farinha de ossos.
- Adubação mineral: após o pegamento das mudas, aplicar 120 g/cova da mistura NPK (4-14-8+Zn).
b) Canteiros ornamentais - Calcário: de acordo com a análise do solo.
- Matéria orgânica: composto ou esterco de curral 200 g/m2, esterco de galinha 60 g/m2 .
- Adubação fosfatada: superfosfato simples: 50 g/m2 - Adubação mineral: mistura NPK (4-14-8+Zn): 50 g/m2 Durante o período chuvoso, aplicar 10 g de uréia dissolvidas em 20 litros de água, por m2 de canteiro.
4.2 Adubação de reposição (manutenção)
Recomendações:
Árvores e arbustos bem desenvolvidos: 300 g/planta de uma mistura NPK (10:10:10, 4;14:8, etc.) na época das chuvas. Aplicar o adubo em toda a área de projeção da copa, se possível, incorporado e irrigando.
Gramados: 50 g/m2 da mesma mistura anterior (NPK), por duas vezes, durante a primavera/verão.
Canteiro de flores: 50 g/m2 de uma das formulações, por duas vezes, durante a primavera/verão. Aplicar a lanço, incorporar e irrigar.
5 PLANTIO
5.1 Árvores, arbustos e palmeiras
Para o plantio de árvores, arbustos e palmeiras, e mesmo de algumas plantas ornamentais de porte maior, proceder da seguinte maneira:
• Na cova já preparada, abrir um buraco do tamanho da muda;
• Retirar a muda da embalagem (lata, balaio, saco plástico), aparando raízes quando necessário;
• Colocar a muda com o torrão na cova;
• Chegar terra em volta do torrão, socando-a para que a muda fique firme e para que haja um contato maior entre a terra do torrão e a terra da cova;
• O limite entre as raízes e o tronco da muda (colo) deve ser observado, nunca enterrando demais, nem deixando as raízes aparecerem. Não apertar o colo da muda;
• Regar bem as mudas recém-plantadas;
Obs.: no plantio, formar uma espécie de bacia ao redor das mudas para facilitar as irrigações.
• Colocar um tutor (madeira ou bambu) próximo à muda e providenciar o amarrio dessa com tiras de borracha na forma de oito deitado;
• Se for possível, colocar palha ou capim seco na superfície da cova, ao redor da muda, para manter a umidade;
• Quando se fizer o plantio em épocas secas, molhar o fundo da cova antes de colocar a muda.
5.2 Plantio em canteiros
• Após o preparo correto dos canteiros, distribuir as mudas sobre suas superfícies, obedecendo ao espaçamento adequado a cada espécie;
• Abrir pequenas covas (proporcionais aos torrões);
• Retirar as embalagens das mudas e plantá-las nas covas abertas, completando com terra ao redor e fazendo a necessária pressão para que a muda fique firme;
• Tomar o cuidado de deixar o colo da planta no nível do solo;
• Regar convenientemente o canteiro recém-plantado.
5.3 Plantio em vasos e jardineiras
• Nas jardineiras, vasos de cimento ou de cerâmica, colocar uma camada de brita fina no fundo para facilitar a drenagem. O cano ou orifício de drenagem deve estar sempre desobstruído;
• Deve haver uma proporcionalidade de tamanho entre as espécies ornamentais a serem utilizadas e o vaso ou jardineira.
• O substrato, para enchimento de vasos e jardineiras, também deve ser de boa qualidade. Utilizar sempre uma mistura com boa proporção de matéria orgânica;
• No caso de jardineiras, as mudas devem ser plantadas obedecendo-se ao espaçamento adequado. No caso de vasos, abrir uma cova no meio do substrato e introduzir ali a muda.
5.4 Gramado
Um gramado uniforme, bem formado e bonito depende de um plantio correto e de manutenções freqüentes. A formação de um gramado pode se dar por placas irregulares, tapetes, mudas individuais, plugs ou sementes.
A formação de um gramado por meio de placas ou tapetes é a mais rápida em relação ao uso de mudas e sementes.
O preparo do solo é de fundamental importância, devendo constar, nas grandes áreas, de aração, gradagem, destorroamento, rastelamento e nivelamento. Em áreas pequenas, uma escarificação do solo pode ser suficiente.
O plantio de placas ou tapetes é realizado pela justaposição dessas unidades, uma a uma; em seguida, deve-se socar as mesmas e fazer um recapeamento com mistura de terra + areia ou simplesmente areia.
A irrigação deve ser abundante após o plantio e nos meses subseqüentes, até a completa formação do gramado.
6 GRUPO DE PLANTAS
Do ponto de vista paisagístico/ornamental, as plantas podem ser divididas nos seguintes grupos:
6.1 Árvore
Constitui toda espécie vegetal lenhosa de tamanho adulto, com altura superior a 4-5 metros. Geralmente não possuem bifurcações que se iniciem na base do caule.
Principais funções: • Proteger contra ventos fortes
• Proteger contra ruídos • Dar privacidade a determinado local
• Fornecer sombra
• Contribuir para aspectos estéticos da paisagem. As árvores podem ser divididas em pequeno, médio e grande porte.
Exemplos de árvores de pequeno porte
Nome comum Flamboyant-mirim
Ipê-mirim Grevilha-anã Manacá-da-serra Manacá-de-cheiro
Nome científico Caesalpinia pulcherrima
Grevilea banksii Tecoma stans Tibouchina mutabilis Brunfelsia uniflora
Exemplos de árvores de médio porte
Nome comum Nome científico Aroeira-salsa, chorão-mexicano Schinus molle
Bauínia, Unha-de-vaca Bauhinia variegata Chapéu-do-sol, sete-copas Terminalia catappa Chorão Salix babylonica Escova-de-garrafa Callistemon viminalis
Exemplos de árvores de grande porte
Nome comum Nome científico
Araucária, Pinheiro-do-Paraná Araucaria angustifolia
Castanha-do-Pará Bertholletia excelsa Eucalipto Eucaliptus spp. Sibipiruna Caesalpinia peltophoroides Tipuana Tipuana tipu
6.2 Palmeiras
Constitui espécie cujo tronco é um estipe (único ou múltiplo), encimado por um capitel de folhas.
Exemplos de palmeiras
Nome comum Nome científico Coco-da-baía Cocos nucifera
Gerivá Syagrus romanzoffiana Palmeira-imperial Roystonea regia Palmeira-real Roystonea oleracea Cariota Caryota mitis
Exemplos de palmeiras de sombra
Nome comum Nome científico Areca-bambu Dypsis lutescens
Areca-triandra Areca triandra Palmeira-rápis Rhapis humilis Falsa-tamareira Phoenix canariensis
6.3 Arbustos
É toda espécie vegetal lenhosa ramificada desde a base, com altura média de até 4 m de altura. Quanto à luminosidade, existem arbustos de pleno sol, meia-sombra e sombra.
Exemplos de arbustos
Nome comum Nome científico Acalifa Acalypha wilkesiana
Azaléia Rhododendron indicum Bico-de-papagaio Euphorbia pulcherrima Buxinho Buxus sempervirens Cróton Codiaeum variegatum
6.4 Trepadeira
É toda espécie vegetal de caule semilenhoso ou mesmo herbáceo que necessita de um suporte para se desenvolver. Como seu crescimento pode ser conduzido, as trepadeiras geralmente são utilizadas na formação de cercas-vivas, separação de ambientes, revestimento de muros ou paredes, formação de pérgolas, arcos e treliças.
Elas podem ser: - Volúveis: quando se enrolam em aspiral no suporte, não possuindo outro tipo de fixação; portanto, não conseguem subir em paredes ou muros por si só, necessitando de suportes adequados;
- Sarmentosas: Quando possuem órgãos de fixação, como gavinha, espinhos curvos, raízes adventícias, etc. Conseguem subir em quase todo tipo de suporte
- Cipós: Não possuem qualquer tipo de órgão de fixação e nem são volúveis. Possuem caules rígidos, que conseguem subir vários metros sem apoio, até que se vergam pelo próprio peso sobre algum suporte.
- Escandentes: São plantas mais arbustivas que em locais abertos, formam arbustos. Quando plantadas junto a um suporte, seus ramos apóiamse nesse e atingem vários metros de altura.
Exemplos de trepadeiras
Nome comum Nome científico
Amor-agarradinho Antigonon leptopus
Buganvília, primavera, três-marias Bougainvillea spp. Brinco-de-princesa Fuchsia hybrida Cipó-uva Cissus rhombifolia Unha-de-gato, herinha, falsa-hera Ficus pumila
6.5 Forrações
São espécies vegetais utilizadas para promover a cobertura do solo.
As forrações são também plantas herbáceas, usadas para revestir o solo, com a diferença de que não suportam o pisoteio, como os gramados.
Exemplo de forrações
Nome comum Nome científico Amendoim-rasteiro Arachis repens
Azulzinha, evólvulos Evolvulus glomeratus Cacto-margarida Lampranthus productus Cinerária Senecio douglasii Grama-preta Ophiopogon japonicus Rabo-de-gato, acalifa-rasteira Acalypha reptans Maria-sem-vergonha, beijo-turco Impatiens walleriana
6.6 Gramados
Os gramados, em particular, representam quase sempre de 60 a 80% da área ajardinada. As espécies de grama, em geral, necessitam de sol pleno ou meia-luz para se desenvolverem bem.
Exemplos de gramados
Nome comum Nome científico
Grama-batatais Paspalum notatum
Grama-coreana Zoysia tenuifolia Grama-esmeralda Zoysia japonica Grama-santo-agostinho Stenotaphrum secundatum Grama-são-carlos Axonopus compressus
6.7 Floríferas
São espécies vegetais cuja característica dominante é a emissão de flores vistosas, colorindo o ambiente criado pela vegetação básica. Podem ser anuais, bianuais ou, em alguns casos, perenes.
Exemplos de floríferas
Nome comum Nome científico
Amor-perfeito Viola tricolor
Calanchoe Kalanchoë blossfeldiana Lírio-beladona Amaryllis belladonna Margarida Chrysanthemum leucanthemum Hemerocalis, lírio-de-são-josé Hemerocallis flava
6.8 Folhagens
São espécies herbáceas, às vezes subarbustivas ou mesmo arbustivas, formando conjuntos específicos em jardins. A característica dominante nesse caso são as folhas, com seus formatos, cores e texturas.
Exemplos de Folhagens
Nome comum Nome científico Calatéia-prateada Calathea aegyraea
Filodendro Philodendron renauxii Incenso, planta-vela Plectranthus coleoides Jibóia Scindapsus aureus Maranta-cascavel Calathea insignis
6.9 Plantas entoucerantes
São espécies que, por causa do seu crescimento vigoroso, formam touceiras que poderão, posteriormente, em uma fase de propagação, ser divididas e formar novas touceiras.
Exemplos de plantas entoucerantes
Nome comum Nome científico
Bambu-de-jardim, bambuzinho Bambusa gracilis
Estrelítzia, flor-ave-do-paraíso Strelitzia reginae Helicônia-papagaio Heliconia psittacorum Moréia-bicolor Dietes bicolor Papiro-do-egito Cyperus papyrus
6.10 Plantas aquáticas
Exemplos de plantas aquáticas
Nome comum Nome científico Aguapé, papuda Eichhornia crassipes
Lótus, lótus-da-índia Nelumbo nucifera Ninféia-azul, lírio-d’água Nymphaea caerulea Vitória-régia Victoria amazonica Taboa Typha domingensis
6.1 Plantas tóxicas
Exemplos de plantas tóxicas
Nome comum Nome científico Parte tóxica Alamanda Allamanda cathartica Flor e folha
Batata-do-inferno Jathrofa podagrica Toda planta Bico-de-papagaio Euphorbia pulcherrima Látex Buxinho Buxus sempervirens Folha Comigo-ninguém-pode Dieffenbachia amoena Folha e caule Coroa-de-cristo Euphorbia milii Látex Cróton Codieaeum variegatum Semente Espirradeira Nerium oleander Toda a planta Trombeteira Brugmansia arborea Semente
7 PROPAGAÇÃO DE PLANTAS
7.1 Multiplicação por sementes
O uso de sementes é o principal método para propagação das plantas anuais e bienais. As sementes são colocadas em substrato próprio, enterradas em uma profundidade correspondente a duas vezes o seu tamanho e então irrigadas utilizando jato leve através de crivo fino. A germinação ocorre melhor em temperaturas entre 20-24 0C.
Exemplos de algumas plantas multiplicadas por sementes:
Nome comum Nome científico Boca-de-leão Antirrhinum majus
Ardísia Ardisia crenata Margaridinha Bellis perennis Sapatinho-de-vênus Calceolaria herbeohybrida
Crista-de-galo Celosia cristata Cuféia, Érica Cuphea gracilis Ciclâme Cyclamem persicum
7.2 Multiplicação por estacas (estaquia)
A multiplicação por estacas, é aquela na qual se utiliza uma porção do ramo com uma ou mais folhas ou, diretamente, por meio de uma folha. Esse é um dos sistemas de propagação mais utilizados, pois as plantas obtidas por esse método são idênticas à planta-mãe. Conforme a parte da planta utilizada, pode-se diferenciar as estacas em lenhosas, semilenhosas, foliares e herbáceas.
Exemplos de algumas espécies multiplicadas por estacas:
Nome comum Nome científico
Antúrio Anthurium andraeanum
Primavera, três-marias Bougainvillea spectabilis
Pingo-de-ouro Duranta repens var. aurea
Hera Hedera helix
Calancoê Kalanchoë blassfeldiana
Azaléia Rhododendro x simsii
Violeta-africana Saintpaulia ionantha
Cinerária Senecio douglasii
7.3 Multiplicação por alporquia
Alporquia é um processo de multiplicação de plantas que consiste em induzir um ramo a emitir raízes, quando ainda ligado à planta. Para isso, são feitos alporques, onde são colocados substratos acondicionados para indução de formação de raízes nessa área. No local da alporquia, deve ser retirada a casca, de maneira que fique um anel em torno do ramo. Para o enraizamento, usa-se o esfagno bem úmido, que é aplicado em torno do anel.
Exemplos de plantas que são multiplicadas por meio de alporquia:
Nome comum Nome científico Congéia Congea tomentosa
Dracena-malaia Pleomele reflexa Estrela-do-norte Randia formosa Trepadeira-jade Jasmim-estrela
Strongylodon macrobotrys Trachelospermum jasminoides
7.4 Multiplicação por mergulhia
A mergulhia é uma variação da alporquia. Encurva-se o ramo até o substrato onde deverá enraizar.
Exemplos de algumas espécies multiplicadas por mergulhia:
Nome comum Nome científico
Amor-agarradinho Antiogonon leptopus
Esponja Calliandra brevipes Camélia Camelia japonica Madagascar Quisqualis indica
7.5 Multiplicação por enxertia
Trata-se de um método de multiplicação que utiliza dois exemplares diferentes para formação da muda; o primeiro, que chama-se cavalo ou porta-enxerto, forma a parte radicular; o segundo, que é cavaleiro ou enxerto propriamente dito, originará a parte aérea.
Exemplos de algumas plantas multiplicadas por enxertia:
Nome comum Nome científico
Roseira Rosa x grandiflora
Roseira-trepadeira Rosa x wichuraiana Frésia Freesia x hybrida
7.6 Divisão de touceiras
A multiplicação pela divisão de touceiras é feita fragmentando-se um único indivíduo para obter outros exemplares com as mesmas características, retirando-se as mudas.
Exemplos de algumas plantas multiplicadas por divisão de touceiras:
Nome comum Nome científico
Bambu-de-jardim Bambusa gracilis
Moréia-bicolor Dietes bicolor Bola-de-neve-mexicana Echeveria elegans Grama-azul Helicônia
Festuca glauca Heliconia angusta
7.7 Multiplicação por bulbos
As plantas providas de bulbos multiplicam-se por meio desse material e de bulbilhos que são formados lateralmente ao bulbo-mãe. Esses bulbilhos são retirados e plantados novamente, transformando-se em bulbos normais, destinados ao plantio definitivo.
Exemplos de algumas plantas multiplicadas por meio de bulbos:
Nome comum Nome científico
Lírio-beladona, amarilis Amaryllis belladonna
Caládio Caladium x hortulanum Gladíolo Gladiolus grandiflorus Copo-de-leite Zantedeschia aethiopica
7.8 Multiplicação por rizomas
Rizomas são caules subterrâneos dotados de reservas, com nós, gemas e escamas. São mais ou menos cilíndricos e crescem lateralmente formando touceira. As plantas rizomatosas podem ser perenes ou passar por um período de repouso. São multiplicadas arrancando-se a touceira e separando-a por partes. As de repouso são arrancadas e divididas nessa fase.
Exemplos de plantas multiplicadas por rizomas:
Nome comum Nome científico
Gloriosa Gloriosa rothschildiana
Íris Iris germanica Lótus Nelumbo nucifera
7.9 Multiplicação por esporos
É feita em espécies como samambaias, renda-portuguesa e avenca, que apresentam em seus folíolos estruturas cor de ferrugem chamadas soros, os quais contêm esporos. Em condições adequadas, essas estruturas germinam, permitindo a reprodução dessas plantas.
7.10 Multiplicação por brotações laterais (filhotes, rebentos)
Certas espécies emitem brotações laterais, o que permite propagá-las apenas pela separação dessas brotações.
Exemplos de plantas multiplicadas por brotações laterais:
Nome comum Nome científico Margarida Crysanthemum leucanthemum
Antúrio Anthurium andraeanum Bromélia Neoregelia carolinae Agave Agave americana
8 FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS
Para que se possa manter um jardim sempre bonito, são necessários alguns cuidados, tanto na fase de implantação quanto na fase de manutenção. Esses cuidados incluem o uso de equipamentos/ferramentas específicos para cada atividade a ser realizada.
8.1 Equipamentos necessários:
- Enxada - Enxadão
- Pá-de-jardim
- Sacho
- Foice - Forcado
- Pá-direita
- Escarificadores
- Rastelo
- Regador
- Tesoura de poda
- Canivete
- Carrinho de mão
- Colher de transplante, etc
8.2 Manutenção de equipamentos
• Após o uso, lavar os equipamentos e ferramentas apenas com água, secando bem para não enferrujar;
• Aplicar óleo de máquina nos instrumentos que necessitem de lubrificação;
• Guardar o material em lugar adequado (seco, protegido de chuvas e sol);
• Ferramentas menores deverão ser guardadas em caixa.
9 MANUTENÇÃO DE JARDINS
A manutenção consiste em todos os cuidados que devem ser dispensados às plantas e ao jardim como um todo, após a sua execução.
9.1 Tutoramento
De maneira geral, as plantas novas devem receber um apoio pequeno, que pode ser substituído por outros maiores, à medida que vão crescendo.
Existem várias maneiras de sustentar as plantas em um jardim, desde uma simples vareta de bambu até sofisticadas malhas feitas com treliças de madeiras ou amarrações realizadas com materiais variados. A escolha depende de criatividade e disponibilidade de material.
9.2 Desbrota
Consiste na retirada dos brotos “ladrões” que surgem de gemas laterais existentes em mudas de árvores e arbustos e mesmo em espécies adultas, quando podadas. Tem a finalidade de conduzir com maior vitalidade à haste principal.
9.3 Podas
As podas têm várias funções. Pode-se usá-las para fins estéticos, para estimular a produção de ramos, flores, frutos e também como medida de controle fitossanitário.
As podas podem ser divididas em: de limpeza, de formação e de condução. Independentemente do tipo, estimulam a produção de ramos, flores e frutos.
• Poda de limpeza: consiste na retirada de galhos velhos, quebrados e/ou doentes.
• Poda de formação: tem o objetivo de dar à planta, ou a um conjunto de plantas, uma forma básica.
• Poda de condução: objetiva orientar a planta em determinado sentido e sobre um suporte.
Exemplos: Roseiras: devem ser podadas mais drasticamente no inverno, deixando-se apenas o tronco com os ramos do ano anterior, cada um com uma ou duas gemas. Na primavera/verão, é importante cortar as flores/cachos que já tenham murchado, pois desgastam a planta.
Azaléias: a poda compromete a floração do ano seguinte, pois elas só florescem em ramos apicais, nascidos no ano. Se a poda for necessária, deve-se fazê-la após o florescimento, antes dos novos brotos se desenvolverem.
Trepadeiras: as podas podem ser feitas para conduzir ramos na direção desejada, transformar algumas espécies em arbustos (roseiras por exemplo), induzir o florescimento e, mesmo, diminuir o porte/volume.
9.4 Capinas/ Combate a ervas daninhas
Tem como objetivo eliminar as espécies invasoras dos canteiros ou mesmo do gramado. Podem ser feitas manualmente ou com o auxílio de ferramentas como “sacho” ou com o firmino (inço).
Erva-daninha é aquela plantinha que cresce onde normalmente não se deseja tê-la. São elas que sempre competem pela luz, água e todos os nutrientes que existem no solo, além de serem bastante propícias ao aparecimento de doenças e pragas.
Métodos para controle
1. Em grupos de plantas cultivadas muito próximas, o melhor controle das ervas-daninhas é arrancá-las manualmente. 2. Ervas-daninhas anuais devem ser retiradas com auxílio de uma pá, eliminando-as. 3. Em grandes áreas, as ervas-daninhas podem ser eliminadas mediante uso de cultivadores de tração animal. 4. Outro método de controle de ervas-daninhas é o uso de herbicidas; porém esses devem ser sempre utilizados com o auxílio de um profissional especializado.
9.5 Escarificação do solo
Consiste em desagregar e revolver o solo, soltando-o, com o objetivo de facilitar a aeração e drenagem. Pode ser feita com o sacho, ou mesmo com pequenas ferramentas de jardim, no caso de áreas pequenas.
9.6 Plantio e replantio
Consiste na introdução de novas espécies no jardim, na reposição de algumas que, por ventura, morreram, e no replantio daquelas que entouceram muito, comprometendo forma e floração.
9.7 Irrigação
O melhor critério para a irrigação é a observação. Existe uma necessidade de água diferente para cada tipo/grupo de plantas e em relação a cada estação do ano. A água deve ser fornecida sempre que o solo começar a secar.
10 COMBATE A PRAGAS E DOENÇAS
Deve-se vistoriar o jardim periodicamente, como objetivo detectar a presença de pragas e/ou doenças.
É necessário esclarecer que, quando se fala em pragas, está se referindo ao inimigo da planta de origem animal (pulgões, lagartas, cochonilhas, etc.), e em doenças, quando o inimigo da plantas é de outra origem (fungo, vírus e bactéria).
10.1 Pragas
O controle das pragas pode ser tanto preventivo quanto de ação direta, pela aplicação de defensivos agrícolas.
Outra possibilidade é o uso de defensivos alternativos, de produção caseira, quase nada tóxicos e que têm se mostrado bastante eficientes no combate das pragas.
a) Formigas: as espécies consideradas pragas em jardins e hortas são compostas pelas formigas cortadeiras: saúvas e quenquéns.
Não existe ainda uma forma eficaz de se controlar naturalmente formigas cortadeiras. As iscas tóxicas (formicidas) são as mais eficientes no mercado, fáceis de aplicar, pouco tóxicas ao homem e de preço acessível. Sua utilização deve ser feita seguindo-se criteriosamente as instruções contidas no rótulo. Deve-se, ainda, respeitar a indicação de iscas para jardinagem amadora e para a agricultura. Esta última não pode ser utilizada na área urbana.
b) Lesmas e Caracóis: normalmente atacam à noite, furando e devorando folhas, caules e botões florais, mas também podem atingir as raízes subterrâneas.
Dicas: besouros e passarinhos são seus predadores naturais. Uma boa forma de eliminá-los é usar armadilhas feitas com “isca de cerveja” para atraí-los. Como fazer: tirar a tampa de uma lata de azeite e enterrá-la deixando a abertura no nível do solo. Colocar dentro um pouco de cerveja misturada com sal. As lesmas e os caracóis caem na lata atraídos pela cerveja e morrem desidratados pelo sal.
c) Ácaros: parecem pequenas aranhas vermelhas, sendo de tamanho microscópico. O sinal de que a planta está sendo atacada é o aparecimento de minúsculas teias prateadas na parte de baixo das folhas. Todas elas podem matar suas plantas, mas antes deixam as folhas manchadas e enroladas.
d) Pulgões: podem ser pretos, marrons, cinzas e até verdes. Alojamse nas folhas mais tenras, brotos e caules, sugando a seiva e deixando as folhas amareladas e enrugadas. Em grande quantidade podem debilitar demais a planta e até transmitir doenças perigosas. Os pulgões costumam atacar, principalmente, as plantas de hastes e folhas macias. Precisam ser controlados logo que aparecem, pois multiplicam-se com grande rapidez.
Dicas: as joaninhas são seus predadores naturais. Um chumaço de algodão embebido em uma mistura de água e álcool em partes iguais ajuda a retirar os pulgões das folhas. Essa operação pode ser feita semanalmente. Recomenda-se também a aplicação de calda de fumo ou macerado de urtiga.
e) Cochonilhas: são insetos minúsculos, geralmente marrons ou amarelos, que alojam-se principalmente na parte inferior das folhas e nas fendas. Além de sugar a seiva da planta, as cochonilhas liberam uma substância pegajosa que facilita o ataque de fungos, em especial, o fungo fuliginoso.
Dicas: as joaninhas também são seus predadores naturais, além de certos tipos de vespas. A calda de fumo e a emulsão de óleo são métodos naturais bastante eficientes para combatê-las. Deve-se evitar o uso de controle químico, mas, quando necessário, nos casos extremos, normalmente são usados óleo mineral e inseticida organofosforado.
f) Moscas-brancas: são insetos de coloração branca. Não é difícil notar a sua presença: ao esbarrar numa planta infestada por moscas-brancas, ocorre uma pequena revoada de minúsculos insetos brancos.
Dica: é difícil eliminá-las; por isso, muitas vezes, é preciso aplicar insetidas específicos. Quando o ataque é pequeno, o uso de plantas repelentes - como tagetes ou cravo-de-defunto (Tagetes sp.), hortelã (Mentha sp.), calêndula (Calendula officinalis), arruda (Ruta graveolens) - costuma dar bons resultados.
g) Lagartas: fáceis de serem reconhecidas, as lagartas costumam enrolar-se nas folhas jovens e literalmente comem brotos, hastes e folhas novas, formando uma espécie de "teia" para proteger-se.
Dicas: caso não apresente um ataque maciço (quando é indicada a aplicação de um lagarticida biológico, facilmente encontrado no mercado), o controle das lagartas deve ser manual, ou seja, devem ser retiradas e destruídas uma a uma. A calda de angico ajuda a afastar as lagartas e não prejudica a planta. O uso de plantas repelentes, como a arruda, pode ajudar a mantê-las afastadas. Aves e pequenas vespas são suas “inimigas” naturais.
h) Percevejos: são mais conhecidos como “marias-fedidas”, pois exalam um odor desagradável quando se sentem ameaçados. Seu ataque costuma provocar a queda de flores, folhas e frutos, prejudicando novas brotações.
Dicas: vespas são seus predadores naturais. Devem ser removidos manualmente, um a um. Se o controle manual não for eficiente, a calda de fumo pode funcionar como um repelente natural.
i) Tatuzinhos: muito comuns nos jardins com umidade excessiva, são também conhecidos como “tatus-bolinha”, pois enrolam-se como uma bolinha quando são tocados. Vivem escondidos e alimentam-se de folhas, caules e brotos tenros, além de transmitir doenças às plantas.
Dicas: evitar a umidade excessiva em vasos e canteiros; devem ser retirados manualmente e eliminados um a um.
j) Nematóides: são “parentes” das lombrigas e atacam as plantas pelas raízes. As plantas afetadas apresentam raízes grossas e cheias de fendas. Num ataque intenso, provocam a morte do sistema radicular e, conseqüentemente, da planta.
Algumas plantas dão sinais em sua parte aérea, mostrando sintomas do ataque de nematóides: as dálias, por exemplo, podem apresentar áreas mortas, de coloração marrom, nas folhas mais velhas.
Dicas: o melhor repelente natural é o plantio de tagetes (o popular cravo-de-defunto) na área infestada. Se o controle ficar difícil, deve-se eliminar a planta infestada do jardim, para evitar a proliferação.
10.2 Doenças a) Antracnose: provoca o aparecimento de várias manchas brancas com anéis vermelho-escuros com o tempo. As manchas tornam-se amarronzadas. Das manchas, formam-se buracos e as folhas caem. O controle químico é feito com pulverizações à base de enxofre. Durante o período de crescimento, pulveriza-se semanalmente com Maneb ou zineb.
b) Cancro: os fungos penetram pelos cortes da poda, nó de articulação do enxerto ou ferimentos causados por ferramentas. Aparecem manchas marrons grandes que circulam os caules, atingindo as folhas. O controle é feito com pulverizações à base de enxofre.
c) Tombamento: aparecem quando se tem excesso de umidade e temperatura baixa. Causam o apodrecimento da haste junto ao solo. O controle deve ser preventivo com a desinfecção do solo.
d) Ferrugem: formam manchas pulverulentas nas partes inferiores das folhas que depois murcham e caem, e nos caules. As manchas podem ser alaranjadas, amarelas ou marrom-avermelhadas. O controle é feito com pulverizações de enxofre, Zineb ou Maneb.
e) Míldio pulverulento: o ataque é feito nas partes novas da planta, formando manchas marrons cobertas por um pó branco ou cinza. As folhas enrolam e secam. O controle deve ser químico, à base de enxofre.
f) Mofo cinzento: a planta apresenta nos caules, folhas, brotos e botões florais um mofo cinza amarronzado. O controle químico é feito com pulverizações de Zineb.
g) Oídio: a planta apresenta manchas claras, esbranquiçadas, aspecto pulverulento (talco), mais ou menos arredondadas nos dois lados das folhas, nos brotos e botões. As manchas tornam-se amarelo-avermelhadas e as folhas acabam secando. Controle com produtos à base de enxofre.
h) Pinta-preta: a planta apresenta as folhas todas pintadas com manchas arredondas pretas, com contorno amarelado, causando a queda das folhas. Ocorre geralmente em tempo úmido e é típica das roseiras. O controle químico é feito através de pulverizações com Dithane e Fermate.
i) Galha: a planta apresenta um tumor arredondado e áspero que aparece no caule junto ao nível do solo. O ataque é feito quando a planta sofre ferimentos. A planta perde o viço e morre. O controle químico é feito com aplicações de estreptomicina em pó a cada duas semanas.
j) Viroses: existem diversos tipos. As plantas atacadas geralmente apresentam estrias amarelas nas folhas, deformações, envassouramentos, reduções do crescimento e da produção.
1 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
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