terça-feira, 5 de março de 2013

CARBONIZAÇÃO DO LIXO: SOLUÇÃO SIMPLES PARA A RESOLUÇÃO DE UM PROBLEMA COMPLEXO


CARBONIZAÇÃO DO LIXO: SOLUÇÃO SIMPLES PARA A RESOLUÇÃO DE UM PROBLEMA COMPLEXO
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Escrito por Redação ABNews com assessoria   
Sáb, 29 de Maio de 2010 09:11
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O Secretario voltou empolgado com o projeto que segundo ele é simples, factível, operacional e revolucionário por definir uma nova forma de utilização dos resíduos sólidos transformando o lixo de origem animal e vegetal em energia termoelétrica e ainda reaproveitando os resíduos de origem mineral.
Para Pichetti, trata-se de uma idéia daquelas que mesmo óbvias levam tempos para serem concebidas e depois de prontas, tornam-se revolucionários definindo novos paradigmas nas intrincadas relações dos serem humanos entre si e com o meio que os cercam.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4Zpq7oGudtpqpsOgTBvK3_BhHK5nvSqlZmSimqoEwW8zHLav6gkVZKgKJvcGKyCC2Fz5rnIX1ejXjmec2xeNnPS5yMauy-feEn9nkaQ0wcF22As-n8XbBfXhoJTsa1rk-QVZQpKmHnnk/s400/DSC00170.JPGO projeto em referencia deverá a médio e longo prazo decretar a extinção dos lixões e dos aterros sanitários e conseqüentemente a eliminação de uma gama de problemas socioambientais deles derivados.
Trata-se de metodologia inédita, inovadora e sustentável que produz energia de alto valor calorífico através de briquetes de carvão, originados da queima do lixo residencial, industrial, urbano e mesmo rural, eliminando a coleta seletiva, evitando a utilização dos famigerados lixões e dos aterros, reduzindo a contaminação ambiental.
Em suma, trata-se de um projeto perfeitamente sustentável, tendo sua filosofia baseada no tripé da viabilidade social, econômica e ambiental, tendo a ética como seu sustentáculo principal.
A proposta apresenta comprovada sustentabilidade ambiental reduzindo os impactos causados ao solo, ar e água uma vez que neste sistema os resíduos não entram em contato direto com o solo, reduzindo desta maneira a contaminação do lençol freático e a contaminação do ar.

No processo proposto, o lixo é transportado às usinas por meio de caminhões e depositado diretamente em uma moega de onde é transportado através de uma esteira até o forno onde ocorre a carbonização a 700ºC, de forma que a umidade do lixo é reduzida a 3%. A seguir, toda a massa, carbonizada e não carbonizada é enviada para uma área específica onde é resfriada; a seguir os resíduos não carbonizáveis de origem mineral como vidros, latas e metais em geral são separados e a massa carbonizável é transportada através de uma esteira até o formulador onde recebe substancias naturais que possibilitam sua modelagem e manipulação. Por fim, a mistura é transportada até um compartimento específico onde é transformada em briquetes de carvão de elevado valor energético, dos quais parte são utilizados para dar sustentabilidade a o processo de produção e o restante é destinado a comercialização.
Pichetti ressaltou tratar-se de um processo que em breve deverá ser de uso generalizado, dadas as suas enormes vantagens em relação as alternativas atuais de destinação do lixo, destacando ainda que tanto os líquidos provenientes do processo quanto a fumaça da carbonização são enviados a um destilador que retira todos os poluentes, lançando a o ar apenas vapor d’água.
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NATUREZA LIMPA: Projeto de Unaiense é destaque nacional
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Vista parcial do forno e moega
O Projeto Natureza Limpa é um sistema revolucionário e altamente sustentável que possibilita a produção de energia termoelétrica, através da produção de briquetes de carvão. Um produto de alto valor calórico que usa como matéria-prima o lixo residencial, industrial e urbano (resíduos orgânicos, plástico, pneus, papel, madeira, entre outros) das pequenas, médias e grandes cidades, sem a necessidade de coleta seletiva. Resíduos que acabam sendo depositados em lixões e aterros, comprometendo de diversos modos o nosso meio ambiente e a sociedade em que vivemos.
Esta revolucionária tecnologia chega como uma solução inteligente e definitiva para acabar com a forte agressão ambiental e social causada por estes lixões e aterros sanitários em todo o mundo. Uma ferramenta indispensável, em tempos onde a busca por alternativas para lidar com o lixo e com a geração de energia tornou-se decisiva.

Desde o século passado é visível o esforço coletivo, por parte de alguns segmentos da sociedade, de uma rede compartilhada de proteção ao meio ambiente e à vida. Ciente de sua parcela de responsabilidade frente às questões apresentadas, a empresa TJMC Empreendimentos Ltda., em parceria com o Núcleo Técnico-Ambiental Railton Faz, desenvolveu este incrível projeto.
Trata-se de um amplo investimento focado em contribuir com a qualidade de vida das comunidades, numa postura ética e sócio-econômica sustentável assegurando qualidade de vida no presente e no futuro das novas gerações.
 

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http://www.naturezalimpa.com/img/marcador.gifExtinção dos lixões e aterros sanitários
  • Por utilizar o lixo como matéria-prima, o Projeto Natureza Limpa visa a médio e longo prazo, a extinção dos lixões e aterros sanitários nos municípios onde forem instaladas as usinas, acabando assim com os sérios problemas ambientais e sociais causados pelos mesmos.A idéia é possibilitar um consumo contínuo dos resíduos urbanos descartados, para a produção de briquetes de carvão, fonte de energia termoelétrica.

http://www.naturezalimpa.com/img/marcador.gif Preservação ambiental

  • Fim dos impactos ambientais causados pelo lixo ao solo, ao ar e ao lençol freático, principalmente pelo chorume, visto que todo o processo, desde a chegada dos resíduos até a produção final, elimina qualquer tipo de contato com o solo.
  • Substituição da queima de lenha na produção do carvão, diminuindo o desmatamento e a poluição.
  • Filtragem dos gases nocivos liberados na carbonização do lixo.
  • Aumento da oferta de energia elétrica
http://www.naturezalimpa.com/img/marcador.gif Produção de energia termoelétrica
  • Produção de carvão com alto poder calórico, para uso industrial. Produto que será usado como fonte de energia termoelétrica e também como fonte de energia em todo o seu processo de produção. A produção do carvão é feita através da carbonização do lixo, em um processo limpo e eficaz, onde é realizada a filtragem e reaproveitamento de todos os gases e elementos nocivos gerados nesta carbonização.
http://www.naturezalimpa.com/img/marcador.gif Alta capacidade de produção
  • Alto consumo de resíduos através de usinas com capacidade de processamento de até 10 toneladas/hora. A quantidade de carvão produzida pode variar significativamente em função da “qualidade” dos resíduos, pois o processo dispensa a coleta seletiva do lixo.
http://www.naturezalimpa.com/img/marcador.gif Facilidade de implementação e manutenção

  • As máquinas para fabricação de briquetes possuem baixo custo operacional e de fabricação, por utilizarem mecanismos simples no seu funcionamento, possibilitando assim redução nos custos com manutenção e mão-de-obra.
http://www.naturezalimpa.com/img/marcador.gif Alto impacto econômico
  • Partindo do princípio que o volume produzido de lixo no Brasil é de 350 kg/ano por habitante, o volume de carvão a ser produzido com esta matéria-prima poderá oferecer às usinas termoelétricas o suficiente para aumentar significativamente a produção de energia elétrica em todo o país.O projeto possibilitará também uma redução significativa nos gastos com acondicionamento e transporte do lixo urbano.

Mário Martins, criador do
projeto Natureza Limpa
 A humanidade gera lixo
Nós geramos energia do lixo

A tecnologia utilizada no Projeto Natureza limpa foi desenvolvida pelo Núcleo Técnico-Ambiental Railton Faz em parceria com a TJMC Empreendimentos, tendo como objetivo a produção de energia termoelétrica a partir da carbonização e reutilização do lixo urbano.
A tecnologia possibilita a utilização de resíduos urbanos, que na maioria das vezes são descartados em aterros e lixões, para a produção de briquetes de carvão, com alto poder calórico, que será utilizado como fonte energética para uso industrial.
Uma característica única neste sistema de carbonização é a filtragem e reaproveitamento dos gases e elementos nocivos liberados durante o processo, garantindo assim uma produção eficiente, limpa e altamente sustentável.
O processo dispensa a coleta seletiva do lixo, possibilitando a utilização do lixo da mesma forma que ele chega através dos caminhões de transporte.

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Resídudo final para reciclagem (não carbonizável)
 A carbonização abrange a maioria dos tipos de resíduos (orgânicos, plásticos, madeira, papel, pneu, entre outros). Os resíduos que não são carbonizáveis (vidros e metais) são coletados e posteriormente reutilizados.
Vale lembrar que em todo o processo, desde a chegada do lixo à produção do briquete, os resíduos não entram em contato direto com o solo, garantindo assim a integridade do lençol freático.



 Etapas do Processo de Produção

  1. O lixo chega até a usina através dos caminhões de transporte.
  2. O lixo é depositado diretamente dos caminhões em uma moega com grande capacidade de armazenamento.
  3. Os líquidos provenientes deste processo são captados e reutilizados posteriormente.
  4. Os resíduos sólidos são transportados através de uma esteira elétrica até o forno de carbonização a 700ºC, que proporciona uma redução de umidade destes resíduos a 3%. 
  5.  fumaça e os líquidos gerados na carbonização são enviados a um destilador que por sua vez retira todos os poluentes da fumaça, lançando na atmosfera apenas vapor d´água.
  6. A massa carbonizada é enviada juntamente com os materias não carbonizáveis, para um área quarentenária, onde será feito o resfriamento desses elementos.
  7. Os resíduos não cabonizáveis (vidros e metais) são retirados manualmente por funcionários, e a massa resfriada é transportada através de outra esteira até o formulador.
  8. No formulador esta massa recebe a adição de uma substância natural que possibilita a sua manipulação e modelagem.
  9. O resultado desta mistura é transportado até o briquetador, onde é transformado em briquetes de carvão com alta densidade e valor energético.
  10. A maior parte dos briquetes produzidos são embalados para comercialização e o restante utilizado neste sustentável processo de produção.


 
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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Estrategias mentais

O que fazer de dentro para fora?
  1. Pense sempre de forma positiva.
    Toda a vez que um pensamento negativo vier à sua mente, troque-o por outro que seja positivo! Para isso, é preciso muita disciplina mental. Você não adquire isso do dia para a noite; como um atleta, treine muito.
  2. Não tenha medo de nada e nem de ninguém.
    O medo é uma das maiores causas de nossas perturbações interiores. Tenha fé em você mesmo, porque o medo pode lhe afastar das derrotas, mas das vitórias também.
  3. Não se queixe.
    Quando você reclama, tal qual um imã, você atrai para si toda a carga negativa de suas próprias palavras. A maioria das coisas que acabam dando errado começa a se materializar quando nos lamentamos.
  4. Risque a palavra “culpa” do seu dicionário.
    Não se permita esta sensação, pois quando nos punimos, abrimos nossa retaguarda para espíritos opressores e agressores, que vibram com a nossa melancolia. Ignore-os.
  5. Não deixe que interferências externas tumultuem o seu cotidiano.
    Livre-se de fofocas, comentários maldosos e gente deprimida. Isto é contagioso. Seja prestativo com quem presta. Sintonize com gente positiva e alto astral.
  6. Não se aborreça com facilidade e nem dê importância para bobagens.
    Quando nos irritamos, envenenamos nosso corpo e nossa mente. Procure viver com serenidade e quando tiver vontade de explodir, conte até dez.
  7. Viva o presente.
    O ansioso vive no futuro. O rancoroso, no passado.
    Aproveite o aqui e o agora. Nada se repete, tudo passa. Faça o seu dia valer a pena. Não perca tempo com melindres e preocupações, pois só trazem doenças. 
  8. O que você deve fazer de fora para dentro?
  9. A água purifica.
    Sempre que puder vá à praia, rio ou cachoeira. Em casa, enquanto toma banho, embaixo do chuveiro, de olhos fechados, imagine que seu cansaço físico e mental e toda a carga negativa estão indo por água abaixo.
  10. Ande descalço quando puder, na terra de preferência.
    Em casa, massageie seus pés com um creme depois de um longo dia de trabalho. Ou escalde-os em água morna. Acrescente um pouco de sal grosso para se descarregar.
  11. Mantenha contato com a natureza.
    Tenha em sua casa um vaso de plantas pelo menos. Cuide dele com carinho. O amor que dedicamos às plantas e animais acalma o ser humano e funciona como um relaxante natural.
  12. Ouça músicas que o façam cantar e dançar.
    Seja qual for o seu estilo preferido, a vibração de uma canção tem o poder de fazer nos sentirmos vivos, aflorando a nossa emoção e abrindo o nosso canal com a alegria.
  13. Queime um incenso de vez em quando e purifique o seu ambiente.
    Prefira fazê-lo na sua casa e aproveite para meditar, respirar profunda e pausadamente, como se fosse uma ginástica mental. A mente também precisa de exercícios.
  14. Sinta o aroma das flores e dos perfumes sempre que tiver uma oportunidade.
    Muitas sensações de conforto se originam num simples ato de inspirarmos delicadamente fragrâncias sutis e agradáveis.
  15. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. 
  16. Liberte-se!
    Sempre que puder livre-se da rotina e pegue a estrada, nem que seja por um único dia. Viva a vida !
  17. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque “embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu”.
  18. Lembre-se, por fim, que “uma carícia, um sorriso, um ouvido atento, um elogio sincero ou um mínimo ato de amor tem o poder de transformar uma vida”.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Anúncio de namoro

Anúncio de namoro Ceará  -  (verdade)

O JORNAL  CEARENSE  RECEBEU  ESSE  PEDIDO  DE PUBLICAÇÃO  DE  ANUNCIO  E,  ACHANDO-O ENGRAÇADO,  PEDIU  AUTORIZAÇÃO  PARA  COLOCA-LO EM  LOCAL  DE  DESTAQUE,  SEM   QUALQUER ACRESCIMO  DE  CUSTO.  AFINAL,  ERA  CÔMICO.  NÃO ESPERAVAM  RESPOSTA.  MAS... HOUVE  A  RESPOSTA... E,  DA  MESMA  FORMA  QUE  O  ANUNCIO  INICIAL, RECEBEU   LOCAL  DE  DESTAQUE  EM  SUA PUBLICAÇÃO  DE  ANÚNCIO PARA ARRUMAR NAMORADA
Matéria publicada em um jornal de circulação diária do Estado do Ceará  (Leia também a resposta da pretendente).

Homem descasado procura...
Homem de 40 anos, que só gosta de mulher, após casamento de sete anos, mal sucedido afetivamente, vem através deste anúncio, procurar mulher que só goste de homem, para compromisso duradouro, desde que esta preencha certos requisitos:
O PRETENDIDO exige que a PRETENDENTE tenha idade entre 28 e 40 anos, não descartando, evidentemente, aquelas de idade abaixo do limite inferior, descartando as acima do limite superior.
Devem ter um grau razoável de escolaridade, para que não digam, na frente de estranhos: 'menas vezes', 'quando eu si casar', 'pobrema no úter', 'eu já si operei de apênis', 'é de grátis', 'vamo de a pé', 'adoro tar com você' e outras pérolas gramaticais.
Os olhos podem ter qualquer cor, desde que sejam da mesma e olhem para uma só direção. Os dentes, além de extremamente brancos, todos os 32, devem permanecer na boca ao deitar e nunca dormirem mergulhados num copo d'água. Os seios devem ser firmes, do tamanho de um mamão papaia, cujos mamilos olhem sempre para o céu, quando muito para o purgatório, nunca para o inferno. Devem ter consistência tal que não escapem pelos dedos, como massa de pão. Por motivos óbvios, a boca e os lábios, devem ter consistência macia, não confundir com beiço.
A barriga, se existir, muito pequena e discreta, e não um ponto de referência. O PRETENDIDO exige que a PRETENDENTE seja sexualmente normal, isto é, tenha orgasmos, se múltiplos melhor, mas mesmo que eventuais, quando acontecerem, que ela gema um pouco ou pisque os olhos, para que ele sinta-se sexualmente interessante. Independentemente da experiência sexual do PRETENDIDO, este exige que durante o ato sexual a PRETENDENTE não boceje, não ria, não fique vendo as horas no rádio relógio, não durma ou cochile. O PRETENDIDO exige que a PRETENDENTE não tenha feito nenhuma sessão de análise, o que poderia camuflar, por algum tempo, uma eventual esquizofrenia. A PRETENDENTE deverá ter um carro que ande, nem que seja uma Brasília, ou que tenha dinheiro para o táxi, uma vez que pela própria idade do PRETENDIDO, ele não tem mais paciência para levar namorada de madrugada para casa.
Enviar cartas com foto recente, de corpo inteiro, frente e costas, da PRETENDENTE, para a redação deste jornal, para o codinome:
'CACHORRO MORDIDO DE COBRA TEM MEDO ATÉ DE BARBANTE'.

Resposta da Pretendente, publicada dias após, no mesmo periódico Cearense:
Prezado HOMEM DESCASADO...
Li seu anúncio no jornal e manifesto meu interesse em manter um compromisso duradouro com o senhor, desde que (é claro) o senhor também preencha outros 'certos' requisitos que considero básicos! Vale lembrar que tais exigências se baseiam em conclusões tiradas acerca do comportamento masculino em diversas relações frustradas, que só não deixaram marcas profundas em minha personalidade, porque 'graças a Deus', fiz anos de terapia, o que infelizmente contraria uma de suas exigências! Quanto à idade convém ressaltar que espero que o senhor tenha a maturidade dos 40 anos e o vigor dos 28, e que seu grau de escolaridade supere a cultura que porventura tenha adquirido assistindo aos programas do 'Show do Milhão'...! Seus olhos podem ser de qualquer cor desde que vejam algo além de jogos de futebol e revistas de mulher pelada. E seus dentes devem sorrir mesmo quando lhe for solicitado que lave a louça ou arrume a cama. Não é necessário que seus músculos tenham sido esculpidos pelo halterofilismo, mas que seus braços sejam fortes o suficiente para carregar as compras. Quanto à boca, por motivos também óbvios, além de cumprir com eficiência as funções a que se destinam, as bocas no relacionamento de um casal devem servir, inclusive, para pronunciar palavras doces e gentis e não somente: 'PEGA MAIS UMA CERVEJA AÍ, MULHER!'. A barriga, que é quase certo que o senhor a tenha, é tolerável, desde que não atrapalhe para abaixar ao pegar as cuecas e meias que jamais deverão ficar no chão. Quanto ao desempenho sexual espera-se que corresponda ao menos polidamente à 'performance' daquilo que o senhor 'diz que faz' aos seus amigos! E que durante o ato sexual, não precise levar para a cama livros do tipo: 'Manual do corpo humano' ou 'Mulher, esse ser estranho'! No que diz respeito ao ítem alimentação, cumpre estar atualizado com a lista dos melhores restaurantes, ser um bom conhecedor de vinhos e toda espécie de iguarias, além de bancar as contas, evidentemente. Em relação ao carro, tornam-se desnecessário s os trajetos durante a madrugada, uma vez que, havendo correspondência nas exigências que por ora faço, pretendo mudar-me de mala e cuia para a sua casa ... meu amor!!!
ass: A COBRA .

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada;

Frase da filósofa russo-americana Ayn Rand (judia, fugitiva da revolução russa, que chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920), mostrando uma visão com conhecimento de causa:
  •  Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada;
  • quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; 
  • quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; 
  • quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; 
  • então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”

domingo, 13 de janeiro de 2013

INFRAESTRUTURA PRECÁRIA

Zero Hora 27 de dezembro de 2012 | N° 17295

EDITORIAIS

INFRAESTRUTURA PRECÁRIA

O segundo editorial da série sobre Os Desafios do Crescimento mostra que só agora o Brasil começa a reagir ao descaso com estradas, portos, aeroportos, energia e outras áreas decisivas para a sustentação dos avanços econômicos.

O Brasil foi relapso, nas últimas décadas, com uma lição básica oferecida pelas nações que chegaram aos mais avançados estágios de desenvolvimento. Os governos descuidaram dos investimentos em infraestrutura, e os efeitos desse desprezo se manifestam agora de forma implacável, quando o país não consegue tirar proveito integralmente das oportunidades criadas por um persistente ciclo de estabilidade interna. Faltam ou estão sucateados aeroportos, rodovias, ferrovias, portos, energia. O preço do descaso são os altos custos pagos por quem produz e a desconfiança de investidores externos. Somente em anos recentes, foram notados movimentos do setor público no sentido de corrigir tantos erros, mas sem que tais iniciativas cheguem a expressar uma sólida agenda de longo prazo.

Projetos esparsos, que somente formam um conjunto porque cumprem a mesma finalidade, não podem ser encarados como ações estratégicas para o país. São esses os casos do Programa de Aceleração do Crescimento e das concessões de serviços públicos, que o governo chegou a apresentar, pretensiosamente, como políticas de médio e longo prazos. Falta muito mais.

O Brasil é retardatário em praticamente todas as áreas que propiciam condições para avanços econômicos. A capacidade de reação ainda é lenta. No ano passado, os investimentos públicos e privados em infraestrutura cresceram apenas 2%. Os recursos aplicados em infraestrutura estacionaram na média de 2,1% do PIB ao ano. A China, a economia que mais cresce no mundo, investe pelo menos 7%.

Perdemos, ao contrário do que fizeram os chineses, as oportunidades para conciliar o crescimento com a reavaliação e a modernização de setores decisivos, como transporte. Nossa economia ainda se movimenta sobre o asfalto. A matriz rodoviária detém 65,6% dos transportes, e a malha ferroviária fica com apenas 19,5%. Dos 66 aeroportos do país administrados pela Infraero, a grande maioria não acompanhou o crescimento econômico e a melhoria do padrão de vida da população, que somente nos últimos dois anos fez o transporte aéreo de passageiros aumentar 29%.

Conforme o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão do próprio governo, 17 dos 20 maiores aeroportos encontram-se em situação considerada crítica. Faltam pistas, pátios, equipamentos. Os portos também são obsoletos, burocráticos e caros. E, enquanto os entraves aumentam, os 8 mil quilômetros de costa são desperdiçados pelo uso ainda incipiente do transporte marítimo.

É assim que o Brasil movimenta sua produção em vias subutilizadas, saturadas ou envelhecidas. As carências de infraestrutura lideram as pesquisas feitas junto a empresários sobre os maiores entraves a investimentos no país, ao lado de outras questões crônicas, como a insuportável carga tributária e a burocracia estatal. O Estado, que há muito perdeu sua capacidade de monopolizar a aplicação de recursos na área, também acabou por abdicar do papel de protagonista como orientador e fomentador de projetos estratégicos.

Apenas recentemente, o governo federal passou a corrigir a desconexão entre crescimento e infraestrutura e convocou os empresários a participar de concessões em rodovias e ferrovias, que podem assegurar desembolsos de até R$ 80 bilhões em cinco anos. A União finalmente começou a agir, no sentido de convencer, com atrativos reais, a iniciativa privada a aderir a parcerias estratégicas. As mais recentes etapas do plano federal incluíram portos e aeroportos, com regras que, se cumpridas, poderão reafirmar o desejo concreto do setor público de compartilhar, com as empresas, investimentos em atividades das quais depende toda a economia. No caso dos aeroportos, amplia-se a estratégia de concessões a operadores com experiência no setor, com vistas principalmente a melhorias até a Copa de 2014.

Há muito o que fazer para que se recupere pelo menos parte do atraso das últimas décadas. Na área de energia, o adiamento de investimentos já submeteu a atual administração federal ao constrangimento de quatro apagões, pelos mais variados motivos, todos identificáveis: carência de manutenção preventiva, sucateamento de equipamentos e ausência de uma reavaliação profunda na engenharia de distribuição.

Pela precariedade de estradas, portos, aeroportos, energia, o Brasil está em 48º lugar no ranking elaborado anualmente pelo Índice de Competitividade Global, do Fórum Econômico Mundial. Melhoramos cinco posições em relação a 2010 e poderíamos ter subido mais, se não fossem as deficiências crônicas, entre as quais se incluem as limitações estruturais. O Brasil que conquistou a muito custo um ambiente econômico seguro, que dispõe de um mercado doméstico em ascensão e que conta com razoável capacidade de inovação é o mesmo país defasado em muitas frentes, algumas das quais essenciais às suas pretensões como uma das novas potências mundiais.

Os gargalos da infraestrutura conspiram contra essa justa ambição. O governo dispõe de fartos subsídios para agir, depois de superadas as fases de diagnóstico dos grandes problemas brasileiros, identificados a partir das demandas de todos os setores de atividade. O passo a seguir é o da execução de ações, para que o Brasil se mantenha na privilegiada lista de países onde, apesar dos estorvos, vale a pena investir.

O ESTADO HIPERTROFIADO

Zero Hora 26 de dezembro de 2012 | N° 17294

OS DESAFIOS DO CRESCIMENTO (1)

O ESTADO HIPERTROFIADO

Esta série de editoriais aborda os principais entraves estruturais, burocráticos e socioculturais ao crescimento econômico do país. Abre com o Estado voraz, que suga a atividade produtiva e não devolve aos cidadãos o que lhes confisca.

Um marcador instalado na sede da Associação Comercial de São Paulo registra a cada segundo a movimentação de uma cifra que atormenta o Brasil. O impostômetro, o painel que mede o tamanho da hipertrofia do setor público, também com uma versão na internet, é a medição de tudo o que se arrecada de tributos no país. Este era, por extenso, até ontem às 15h, o valor que havia sido arrecadado por União, Estados e municípios este ano: um trilhão, quatrocentos e oitenta e cinco bilhões e quinhentos e cinquenta milhões de reais. Solta, sem confrontações, é uma cifra imensa, de difícil avaliação.

Considere-se então, para efeito de raciocínio, que os governos se apoderam, anualmente, na forma de impostos, do equivalente a um terço de tudo o que se produz. É a apropriação compulsória das energias de quem empreende, cria, trabalha, arrisca e, no fim, vê boa parte de seus esforços consumida pela ganância de um Estado divorciado das demandas dos que o sustentam. Um dos mais altos índices de tributação do mundo, com 63 impostos e contribuições sumárias, abriga distorções que os governos apenas ampliam, independentemente da orientação política de quem chega ao poder. As estruturas estatais conspiram contra a produção e o trabalho em dois momentos – quando ultrapassam o que seria razoável para arrecadar e quando gastam de forma ineficiente o que tomaram da sociedade.

Em sentido inverso a todos os apelos para que a racionalidade chegue também à administração pública, os governantes continuam arrecadando e gastando em desacordo com os avanços que asseguram, pela capacidade de gestão e inovação, as conquistas do setor privado. Examine-se, por exemplo, o orçamento da União para o próximo ano, previsto em R$ 2,14 trilhões. A dívida federal e outras despesas financeiras ficam com praticamente metade da receita esperada. O Estado brasileiro chegou ao ponto de existir muito mais para rolar suas dívidas do que para investir e manter serviços. Do orçamento da União para 2013, os gastos com o funcionalismo e seus encargos ficam com quase 10%, e a previdência e assistência social, com 19,7%.

Há evidente exagero na afirmação, muito repetida, de que toda a estrutura federal é, em síntese, uma engrenagem com um fim em si mesma, que suga a atividade produtiva apenas para se manter em funcionamento. Mas é inegável a desproporção entre o que os governos recolhem das empresas e dos trabalhadores e o que devolvem à sociedade. O Estado precarizou-se como ente que deve assegurar serviços essenciais e manter atualizada a infraestrutura do país, sempre que possível em parcerias com a área privada. Saúde, educação e segurança – o tripé básico do que justifica a existência do setor público em qualquer lugar do mundo – enfrentam deficiências crônicas no Brasil. Há falhas na identificação de prioridades, na capacidade gerencial e no controle dos gastos.

A ineficiência é explicada por muitos fatores, entre os quais o empreguismo. De cada R$ 100 produzidos pela economia, em todos os setores, em torno de R$ 4 são consumidos pela União para pagar o funcionalismo ativo e inativo, de acordo com estudo da evolução da despesa de pessoal na relação com o PIB, publicado pelo jornal Valor Econômico, com base no orçamento federal. É muito dinheiro, em grande parte usado para sustentar os quadros de aliados, alojados em ocupações para as quais muitos nem estão preparados. São mais de 22 mil ocupantes de cargos de confiança em órgãos federais. Nos últimos cinco anos, o governo absorveu mais 4,5 mil nomes em suas repartições, todos como CCs, para contemplar negociações com partidos da base. Registre-se, como exceção, os cargos ocupados por quem de fato está habilitado. Sempre foi assim, e não só na atual administração. É assim também, como regra, em Estados e municípios.

A cultura do desperdício se reproduz, do poder central de Brasília às mais modestas prefeituras, numa prova de que o setor público sabe aperfeiçoar sua máquina de arrecadar, mas é ineficiente, burocrático e irresponsável na gestão de despesas, mesmo em setores sensíveis como a saúde. Não surpreende, portanto, que sucessivos governos tenham resistido a profissionalizar a administração e a reformar o sistema tributário. Prevalece a inércia da comodidade. No funcionalismo, mantêm-se as vagas que acomodam politicamente os afilhados. Na arrecadação, defende-se a todo custo um modelo centralizador, mantido às custas dos remendos dos incentivos tributários setoriais, para que não se mexa em nada.

Este governo gigante e precário somente será regenerado quando forem rompidas as cumplicidades políticas que dele dependem. É uma tarefa grandiosa, que em algum momento as lideranças – em todas as esferas de poder – terão de assumir. O Estado brasileiro, que em determinada época almejou a tarefa de concentrar a indução ao desenvolvimento, orientando de forma hegemônica os grandes rumos da economia, deve rever seu tamanho e retomar suas obrigações, ou continuará submetendo o país a uma ineficiência que gera não só desacertos, injustiças e exageros, mas também realimenta o compadrio e a corrupção.

Voto Distrital

Por que fazemos

Nosso país precisa de meios mais eficientes de participar e melhorar a política. Vemos no Voto Distrital o melhor meio para isso. Existe uma oportunidade na democracia atual. A sociedade brasileira está mais madura democraticamente e busca meios de melhorar sua realidade. O que nos falta é uma ferramenta eficaz para traduzir esses desejos no âmbito político formal.
É uma nova sociedade com um novo comportamento que pede uma ferramenta a sua altura.
Nosso movimento não reclama; nós propomos uma solução. Uma proposta por uma democracia mais simples e acessível, em que as pessoas tenham meios claros de influenciar políticas públicas.
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O voto distrital é um avanço, mas............

24/09/2011
às 14:00 \ Política & Cia

Post do Leitor: o voto distrital é um avanço, mas também tem seus problemas

Neste Post do Leitor, o engenheiro Sérgio Canella, residente no Rio de Janeiro — SergioD aqui no blog — defende a adoção do voto distrital mas mostra que também esse sistema pode apresentar distorções.
Este texto representa um retorno ao assunto do único Post do Leitor que enviei ao blog meses atrás. Mas me senti na obrigação de retornar ao tema da reforma política, uma vez que gostaria de compartilhar uma preocupação com o Ricardo Setti e com os amigos do blog.
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Post do leitor
Sou um defensor ardoroso da adoção de uma reforma política que racionalize a forma de se votar no Brasil. Cansei de ver no Congresso Nacional senadores sem votos e deputados eleitos por menos de 500 votos, arrastados pela eleição de puxadores de legenda que poderíamos chamar de exóticos.
Para resolver tais problemas no Senado Federal sugeri a obrigatoriedade da renúncia ao mandato no caso de o parlamentar querer assumir um Ministério ou Secretaria estadual, sua substituição pelo segundo colocado na eleição ou a realização de uma eleição suplementar, em caso de morte oi cassação de mandato. Para a Câmara dos Deputados, a sugestão que sempre advoguei, além da obrigatoriedade de renúncia ao mandato nos mesmos moldes descritos acima para senadores, foi a adoção do voto distrital.
Acho que essa ferramenta é a que confere maior credibilidade ao eleito, pois ele participaria de uma eleição majoritária dentro de seu distrito, além de ter um contato mais próximo com seu eleitorado e ser eleito com os seus próprios votos. Em democracias avançadas, como o Estados Unidos e Reino Unido, ele vem sendo utilizado com sucesso, apesar de existirem críticas ao fato de o sistema acabar estimulando o bipartidarismo.
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Voto distrital: maior credibilidade ao eleito (Ilustração: Negreiros)
No entanto, outra crítica que o instituto tem recebido me assustou quando me debrucei sobre ela com um pouco mais de interesse. Sempre ouvi dizer que com o voto distrital se poderiam formar maiorias parlamentares com menos da metade dos votos sufragados. Lendo as críticas rapidamente, ou de forma diagonal como dizem por aí, nunca dei muita atenção para esse fato. Mas nesse fim de semana decidi tirar a prova com a “poderosa” matemática (uma simples planilha Excel). Vamos fazer algumas contas.
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Suponhamos um país com 10.000.000 de eleitores e 100 distritos eleitorais que correspondam a cadeiras na Câmara de Representantes. Para facilitar, vamos imaginar que o número de eleitores por cada distrito seja de 100.000.
Ocorre uma eleição parlamentar e a situação vence em 51 distritos com média de 55.000 votos por distrito. A oposição vence em 49 distritos com média de 85.000 votos por distrito. Através de contas simples verificamos que a situação teve um total de 3.540.000 votos, contra um total de 6.460.000 votos na oposição. Quer dizer, se formaria uma maioria parlamentar com apenas 35,4% dos votos.
Não tenho dúvidas de que os candidatos eleitos teriam mais legitimidade do que a maioria dos eleitos pelo nosso sistema proporcional. Afinal, eles seriam eleitos por seus próprios votos, como já lembrei aí acima, o que ocorre com poucos no nosso sistema atual.
Mas poderíamos mesmo dizer que essa Câmara seria representativa da maioria da população? No nosso sistema atual, devido à desproporção entre o número de eleitores de cada Estado e o número de vagas por Estado na Câmara dos Deputados, já existe uma distorção parecida. Com a adoção do voto distrital poderíamos inserir um fator a mais de contestação a representatividade dos parlamentares, à própria Câmara dos Deputados.
O exemplo que dei pode ser um pouco exagerado, mas factível de ocorrer.
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Voto distrital: o sistema tem grandes vantagens, mas a proporção entre o total de deputados eleitos e o total de votos recebidos pode não ser adequada
Confesso que fiquei um pouco assustado com os resultados de contas tão simples. Resultados esses que, porém, ainda não abalaram minha convicção de que o voto distrital é o melhor meio de aumentar a representatividade do parlamentar eleito.
Por outro lado, no entanto, críticas ferozes podem ocorrer caso uma distribuição de votos de uma determinada eleição se assemelhe à que dei como exemplo. Passei a entender porque diversos países da Europa andam querendo alterar o seu sistema eleitoral. Nenhum deles é perfeito.
No entanto, dada a nossa crise atual, causada pelo descolamento entre o deputado eleito e seu eleitorado, pela difícil identificação com nossos representantes eleitos, acredito que devamos fazer a experiência do voto distrital e ir aperfeiçoando-o com o tempo. Pelo bem de nossa democracia.

O voto distrital torna mais fácil escolher políticos melhores - J.R. GUZZO

O voto distrital torna mais fácil escolher políticos melhores - J.R. GUZZO

VEJA 


Este é um ano em que o brasileiro comum e a Justiça fizeram as pazes. Não em tudo, é claro, porque não é possível chegar nem perto disso, mas o público, finalmente, teve a satisfação de ver gente poderosa ser condenada a penas de prisão. É muito bom que isso tenha acontecido e, quanto mais acontecer, melhor será para todos. Continua exatamente do mesmo tamanho, entretanto, o problema que está na raiz de toda essa história: os delinquentes condenados pelo STF não entraram no governo à força, nem por obra do Divino Espírito Santo. Quem os colocou no poder, ou lhes deu acesso ao Erário, foi o eleitorado brasileiro — diretamente, ou por influência dos políticos que elegeu. É uma coisa desagradável de dizer, claro. Mas na vida real é isso, precisamente, que acontece — e aí não há supremo tribunal que resolva, nem com o rei Salomão na presidência dos trabalhos.
O fato, para falar português claro, é que o brasileiro vota muito mal. E uma dessas coisas que se falam em conversas particulares, mas raramente em público — seria preconceito, elitismo ou fobia ao povo. Tudo bem, mas a realidade é a realidade. O deputado federal mais votado do Brasil é o palhaço Tiririca, de São Paulo, que se elegeu em 2010 com 1,3 milhão de votos e o lema "Tiririca, pior do que está não fica". O Ministério Público registra, só no ano de 2012, a abertura de 10000 inquéritos para apurar crimes de corrupção e atos de improbidade administrativa. Dos atuais deputados e senadores, mais de 250 respondem a processos penais — possivelmente, um recorde mundial. Não existe, fora das penitenciárias, nenhum lugar onde o porcentual da população
acusada de crimes supere os números encontrados no Congresso Nacional.

Mais exemplos? Perfeitamente. O deputado federal Natan Donadon, de Rondônia, condenado por desvio de dinheiro público a treze anos de cadeia, em 2010, continua no seu cargo — nas últimas eleições parlamentares, nesse mesmo ano de 2010, foi reeleito com mais de 40000 votos. O deputado Paulo Maluf, de São Paulo, que só pode viver solto no Brasil — será preso se puser os pés fora do país, por ter contra si um mandado internacional de captura —, recebeu 500000 votos na eleição de 2010; como muitos outros, tem conseguido se safar da Lei da Ficha Limpa, aprovada pelo Congresso num momento de susto diante de um projeto apoiado por 1,6 milhão de assinaturas populares. O grande herói de todos eles é o deputado José Geraldo Riva, de Mato Grosso, que tem nas costas 102 processos por improbidade, responde a vinte ações penais e é considerado o maior "ficha-suja" do Brasil. Apesar de todo esse prontuário, foi reeleito tranquilamente dois anos atrás, e continua dando ordens na política mato-grossense. Será que isso tudo não está dizendo que o eleitorado brasileiro vota mal?

Há outro fato incômodo: o eleitorado vota mal porque é ignorante. De novo, muita gente boa fica horrorizada ao ouvir uma coisa dessas. Mas como alguém poderia sustentar o contrário num país onde 75% da população entre os 15 e os 64 anos de idade não consegue ler, escrever nem calcular plenamente? Ou seja: só um quarto dos brasileiros adultos é capaz de entender realmente o que lê, de escrever o que realmente quer dizer e de continuar aprendendo com a utilização dessas habilidades. As demais pessoas adultas não apenas são ignorantes; estão travadas na ignorância, pois o que sabem não é suficiente para que possam aprender mais. Não podem fazer as mesmas coisas que os cidadãos instruídos. Têm os mesmos direitos, mas não têm as mesmas capacidades. São iguais perante a lei, mas não perante a vida. Trata-se de uma verdade amarrada em fas. Horrível não é dizer que o eleitorado é ignorante; horrível é que ele seja ignorante.

Quem considera que isso é um insulto ao povo fica convidado a demonstrar como é possível algum país ter, ao mesmo tempo, três quartos de sua população adulta vivendo no analfabetismo funcional e eleitores capacitados a identificar com clareza os seus interesses. Não dá. "Seria demagógico supor que a qualidade das decisões que uma pessoa toma não muda com melhorias radicais de instrução", escreve o economista Gustavo Ioschpe, um dos mais competentes especialistas brasileiros na área da educação. É isso. O eleitorado não é ruim, nem bom, pelo fato de ser semianalfabeto. Também não tem nenhuma obrigação de votar bem; tem apenas o direito de votar em quem quiser. Mas é inevitável que a ignorância produza consequências concretas; eleitores sem interesse em política, desinformados sobre a vida pública, indiferentes à própria cidadania e que votam basicamente por obrigação, para ter os documentos "em ordem", tendem naturalmente a escolher mal. Ou não?

Sendo as coisas o que são, a questão que se coloca é a de sempre: que fazer? Não é possível, por exemplo, zerar tudo e só dar o título de eleitor a quem passar num exame de conhecimentos gerais do tipo Enem. É inviável, igualmente, terceirizar as eleições brasileiras para outro país — convocar o eleitorado da Alemanha, digamos, para votar nas nossas eleições, na suposição de que os alemães são mais instruídos e, portanto, escolheriam melhor. A saída mais viável, no aqui e ago-ra, é desmontar o atual conjunto de regras eleitorais e colocar no seu lugar um novo sistema de eleições para deputados e senadores — os que escrevem e aprovam todas as leis vigentes no país. O objetivo é muito simples: tomar mais fácil para o eleitorado brasileiro, tal como ele é hoje, a escolha de políticos mais bem qualificados para trabalhar pelos interesses reais da população — e, ao mesmo tempo, tomar mais difícil a eleição sistemática dos vigaristas, escroques e parasitas que são o resultado inevitável da maneira como se vota hoje no Brasil. Esse novo sistema se chama voto distrital; está em uso desde sempre nas democracias mais bem-sucedidas do mundo, e é o alicerce para qualquer reforma política séria que se pretenda fazer no país.

A melhor recomendação em favor do voto distrital é o pavor que a grande maioria dos políticos brasileiros tem dele. Sabem muito bem o estrago que isso pode fazer no sistema eleitoral em vigor — e tudo o que querem é deixar as coisas exatamente como estão, ou se possível ainda piores, porque são os únicos beneficiários da presente situação. Seu principal argumento é dizer que o voto distrital é uma coisa complicadíssima, impossível de ser entendida pelos neurônios disponíveis no eleitorado — e, portanto, uma solução "inviável". Pura tapeação. Não se trata de nenhum problema de trigonometria esférica, ou algo assim. Na verdade, é uma maneira muito simples de votar; até jornalistas são capazes de escrever a respeito. O voto distrital é um sistema destinado, basicamente, à eleição das pessoas que vão formar o Poder Legislativo, e se amarra no princípio segundo o qual cada eleitor tem um voto — nem mais, nem menos. O voto de um, portanto, tem de ter exatamente o mesmo peso do voto de outro. Numa eleição desse tipo, em linhas gerais, o Brasil seria dividido em 513 distritos — que é o número de cadeiras existente hoje na Câmara dos Deputados. Cada distrito teria, com pequenas diferenças, a mesma quantidade de eleitores — cerca de 270 000, considerando-se a divisão dos atuais 140 milhões de eleitores brasileiros pelos 513 lugares que há na Câmara. Cada partido apresentaria um, e apenas um, candidato por distrito. Cada distrito elegeria um, e apenas um, deputado federal — aquele que recebesse mais votos no território distrital, como acontece hoje com prefeitos e governadores.

O estado de Minas Gerais, por exemplo, tem hoje 15 milhões de eleitores; seria dividido em 55 distritos, e teria assim 55 deputados, em vez dos 53 que tem agora. O estado da Bahia, com 10 milhões de eleitores, ficaria com 37 distritos e igual número de parlamentares, ou dois a menos que os 39 que manda atualmente para Brasília. As grandes modificações ficam para os extremos. O estado de São Paulo, que, com 31 milhões de eleitores, reúne o maior eleitorado do Brasil, saltaria dos setenta deputados federais que tem hoje para 114; o estado de Roraima, que é o menor de todos, com menos de 300000 eleitores, ficaria só com um representante, em vez dos oito atuais. A mudança é grande porque a distorção que existe no presente sistema também é grande. Por uma trapaça numérica, a lei em vigor fixa um teto máximo de setenta deputados por estado; mas esqueceu de fixar qual a população que cada estado brasileiro pode ter, e o resultado é que o estado mais populoso do Brasil não tem direito de eleger os representantes que lhe caberiam. Na outra ponta existe um piso mínimo de oito deputados por estado, e unidades como Roraima acabam com um número de deputados desproporcional à sua população.

A conta é simples. Em São Paulo, aritmeticamente, é preciso quase 450000 cidadãos para eleger um deputado; em Roraima bastam 37 500. O que dá mais ou menos valor ao voto de um cidadão, pelo sistema vigente, é o seu endereço residencial. Não haveria, numa mudança dessas, nenhum favorecimento a São Paulo, nem aos "paulistas", como pregam os inimigos do voto distrital; favorecidos seriam os brasileiros que moram em São Paulo, qualquer que seja o lugar onde tenham nascido. Que culpa têm por viver ali? Por que o seu voto deveria valer menos? O equilíbrio entre os estados, igualmente, não seria
prejudicado: cada uma das 27 unidades da federação continuaria tendo três senadores, independentemente do tamanho do seu eleitorado. Haverá, é claro, distritos com territórios muito maiores que outros, mas o número de eleitores será equivalente em cada um deles. Qual é o pecado? Na verdade, embora a justiça e a lógica do princípio "um homem, um voto" desagradem por instinto aos políticos brasileiros, não é esse o seu principal problema. O que realmente os assusta no voto distrital é tudo aquilo que vem com ele.

O novo sistema, para começar, acabaria com os Tiriricas e Malufs. Eles teriam de se candidatar por um único distrito, e só poderiam ser votados ali — e não mais no estado inteiro, da mesma forma como um candidato de Goiás, por exemplo,
não pode receber votos no Paraná. Já é duvidoso, em primeiro lugar, que fossem eleitos. Teriam de enfrentar, mano a mano, candidatos fortes no seu distrito, em vez de concorrerem sem adversários definidos, como ocorre na geleia geral de hoje. Além disso, acaba a farra das "sobras" — os votos excedentes que recebem e servem para eleger um monte de zés-ninguém que tiveram votações miseráveis. Elimina-se a necessidade de gastar fortunas correndo atrás de votos no estado inteiro, o que só favorece os candidatos com mais dinheiro. No horário eleitoral obrigatório só vão aparecer os concorrentes do distrito onde vive o eleitor — o que simplifica decisivamente a sua escolha. Os partidos nanicos, que em geral são apenas gangues montadas para extorquir governos, tendem a sumir do mapa. Mais que tudo, os deputados estarão sempre cara a cara com os eleitores de seu distrito, e terão de explicar diretamente a eles, a cada eleição, o que fizeram no seu mandato. Por que aumentaram o próprio salário? Por que empregaram tantos parentes? Por que não cassaram o colega ladrão? Por que não fizeram nada de útil? Os candidatos adversários, com certeza, não vão se esquecer de fazer essas cobranças. Para nenhum deputado haverá a possibilidade de recuperar em outros lugares do estado os votos que perdeu em seu distrito.

O que está escrito aí acima não é um projeto de lei, algo que exige conhecimentos técnicos e respostas para detalhes importantes do processo eleitoral; é apenas um artigo de revista. Ninguém pretende, igualmente, sustentar que o voto distrital resolveria "tudo" — nada é capaz de resolver tudo de uma vez. É apenas um primeiro passo, mas sem ele não se começa a caminhada até o ponto ao qual é preciso chegar. O que dificulta o debate do voto distrital, no fim da contas, não são as suas falhas, e sim as suas virtudes. Elas desmancham um sistema que mantém o Brasil do jeito que está hoje, e só interessa aos políticos — que, naturalmente, não se animam a mudar algo que os favorece. É uma lei da natureza. "As espécies são capazes de desenvolver instintos que as protegem", escreveu Charles Darwin em A Origem das Espécies. "Mas nenhuma espécie desenvolve instintos em benefício de outra."

Eis aí o sistema eleitoral brasileiro, descrito cientificamente. Entregue aos políticos, só mudará para pior.

Voto Distrital

voto distrital

Como funciona

Os estados e cidades são divididos em pequenas regiões, os distritos, com aproximadamente o mesmo número de eleitores. Em cada um desses distritos é eleito apenas um representante.
Por exemplo: o estado de São Paulo tem 70 deputados federais, com o voto distrital, o estado seria dividido em 70 distritos, cada um elegendo o seu próprio deputado.
Assim, você pode votar em alguém que você conhece de verdade. Alguém que sabe das suas necessidades, porque está perto de você e do lugar onde você vive.

1. Mais Fácil Escolher

Nem sempre “mais” é melhor. Temos tantos e tantos candidatos para cargos legislativos, que mal temos tempo de avaliar suas propostas. Qual o sentido de uma campanha eleitoral em que os candidatos saem por aí lutando por exposição através de placas, carros de som e propagandas, com seu número, nome e sua frase de efeito? Isto não nos leva a lugar algum e só aumenta nossa desconfiança quanto à seriedade do processo eleitoral. O voto distrital oferece a possibilidade de conhecer pra valer os seus candidatos, pois como há menos candidatos, podemos analisar com mais rigor as propostas e ideias de cada um.

2. Mais Fácil Fiscalizar

O fato de haver um representante específico para cada região (distrito) facilita para a população o acompanhamento das atividades do político eleito. Assim você pode saber o quanto ele gastou, quem ele contratou para o seu gabinete, quais projetos ele propôs, como votou no plenário e por aí vai. Fica mais fácil cuidar de um do que cuidar de todos. É uma questão de transparência: o voto distrital incentiva os políticos a prestar contas sobre seus trabalhos, pois sua reeleição depende exclusivamente da aprovação do seu eleitorado.

3. Mais Fácil Entender

Para formação de bases partidárias no legislativo, nosso sistema eleitoral atual conta com vários complicadores: coeficiente eleitoral, coeficiente partidário e distribuição de sobras.
Todos esses dispositivos dificultam o entendimento do processo político e acabam por desencorajar a participação política das pessoas. Facilitando o sistema de escolha, estimula-se o envolvimento com a política.

4. Mais Fácil Lembrar

Como dissemos acima, nosso sistema atual privilegia a formação de bases partidárias, o que quer dizer que muitas vezes nossos votos são transferidos para políticos de quem nunca ouvimos falar (ou mesmo políticos que desprezamos).
Desse jeito, não sabemos para quem realmente foi o nosso voto.
Com o voto distrital, seu voto vai diretamente para o candidato escolhido, sem outros cálculos ou fórmulas. Assim, com um representante específico e reconhecido, acompanhamos o seu mandato ao longo dos quatro anos e somos constantemente lembrados de quem é nosso representante.

5. Mais Fácil Participar

Você já tentou entrar em contato com seu representante através de carta, email, twitter ou afins? Se nunca tentou, experimente e verá como é difícil.
O Voto Distrital, ao definir quem representa quem, torna muito mais fácil a comunicação entre a população e os políticos, fortalecendo, portanto, a capacidade das pessoas influenciarem o processo político. Com o voto distrital em vigor, o custo de ignorar eleitores torna-se muito alto, colocando em risco a reeleição do político.
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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

inveja...

Olha a inveja...


Oigalete porquera, tchê!!!

Diálogo de São Pedro com Deus:
- Mestre, aquele povo que lhe falei continua dizendo que o Senhor é de
lá, que Deus é Gaúcho, que usa espora e mango!
- Blasfêmia! De onde eles tiraram isso? Roubaste o Inverno deles como
te mandei, Pedro?
...
- Sim senhor. Ficaram meio desconfiados, uns até gostaram.
- E tu deixaste por isto?
- Não, Todo Poderoso! Em seguida mandei o calor do inferno, o frio da
Groelândia, a água do dilúvio e toda reserva de vento que eu tava
guardando pro fim do mundo agora em 2012.
- E eles?
- Se foram todos pra um tal de Acampamento Farroupilha comer
churrasco, tomar cachaça na guampa e dançar fandango. O senhor acha
que eles ficaram loucos, Pai?
- Faz assim Pedro: agora devolve o inverno pra eles, enche tudo de
flores coloridas por lá e manda me esperarem com o mate e com o
churrasco porque eu tô voltando pra casa.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Quem é incapaz de rir de si mesmo não é uma pessoa séria

A pessoa com autoestima, que não tem mágoa, nem ressentimentos, é capaz, aliás, gosta de rir de si mesmo. Vamos a uma análise: quando ferimos nosso dedo com um espinho, apesar de ser ferido só naquele ponto, todo o dedo fica dolorido e sensível ao menor toque. A pessoa sem auto estima é assim, as vezes uma brincadeira inocente, muitas vezes nem relacionado a ela está, mas se sente ofendida num ponto de sua “sensibilidade”. No entanto, quando o dedo está saudável, um pequeno toque não agride, ao contrário, pode até ser considerado afeto.  Assim somos nós. Uma pessoa demasiada austera a ponto de ser incapaz de rir, pode ser um indício de ferimento espiritual. O tratamento para isso é a humildade.

Quem se reconhece carente de se melhorar, recebe tudo como uma oportunidade, e então vê alegria no que acontece em volta dela. Rosto fechado não quer dizer seriedade, nem busca de perfeição em tudo que faz, pelo contrário, pode ser a perda de oportunidade para se alegrar, de não guardar ressentimento das situações que lhe ocorre. A pessoa humilde é alegre, vendo a vida como um presente de Deus. Christian Otto Josef Wolfgang Morgenstern
(
Munique, 6 de maio de 1871Merano, 31 de março de 1914) poeta e escritor alemão , autor de versos em estilo nonsense, escreveu certa vez: “Quem é incapaz de rir de si mesmo não é uma pessoa séria”. (LAS)

segunda-feira, 17 de setembro de 2012


Há muito mais coisas acontecendo no mundo do que a nossa vã filosofia ... aliás, nem a ciência pode alcançar!
O MAIS JOVEM CIRURGIÃO DO MUNDO
AKRIT JASWAL – O MAIS JOVEM CIRURGIÃO DO MUNDO
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PARA-HABILIDADES: SUPERMEMÓRIA, INTELIGÊNCIA AMPLIFICADA e DONS DE CURA
Akrit nasceu em 23/04/1993 (tem hoje __ anos), numa família pobre Rajput da cidade de HIMACHAL PRADESH, na índia.
Desde a sua infância,
Akrit demonstrou habilidades incomuns: começou à falar no 10° mês de idade; aos 2 anos de idade começou à escrever e a ler apenas olhando as páginas dos livros; começou à ler avidamente tudo o que chegava as suas mãos; aos 5 anos começou a ler livros de poesia e peças de Shakespeare; depois desenvolveu uma paixão precoce por livros de Medicina, Anatomia e Cirurgia.
Os professores da sua Aldeia descobriram que Akrit possuía a formidável capacidade da MEMÓRIA FOTOGRÁFICA, jamais esquecia nada e possuía uma voracidade fantástica em aprender cada vez mais.
Aos 6 anos, fazia discursos altamente complexos sobre temas de Medicina, Biologia e Cirurgia, e debatia com médicos adultos qualquer tipo de tema ligado à Ciência Médica.
ELE MEMORIZOU DEZENAS DE TRATADOS MÉDICOS DE MEDICINA, ANATOMIA, FISIOLOGIA E CIRURGIA, que são difíceis de ler até mesmo para os Especialistas veteranos destas áreas
Akrit solicitou e obteve uma autorização especial para acompanhar e assistir às Cirurgias feitas no Hospital de HIMACHAL.

Aos 7 anos de idade, tornou-se o cirurgião mais jovem do mundo, quando a família de uma menina da sua aldeia solicitou a sua ajuda para realizar uma cirurgia.
A Menina havia sofrido um acidente e queimado os dedos, que acabaram colando uns nos outros; Akrit apiedou-se da menina e realizou uma Cirurgia extremamente bem-sucedida, que foi filmada e surpreendeu os médicos de todo o Mundo.
Tornou-se uma celebridade em toda a índia, e os cientistas começaram a realizar testes em Akrit para desvendar os segredos da sua inteligência... e ele espantou a todos ao obter o grau 146 de QI no seu primeiro teste !!!
Foi convidado pelo Governo Hindu para estudar na PUNJAB UNIVERSITY aos 11 anos de idade,                          em 2004.
Akrit logo demonstrou outros poderes, como o Dom de Curar as pessoas apenas colocando as mãos sobre os seus ferimentos, que ele diagnostifica instantaneamente as causas, graças à sua Memória Fotográfica que identifica os sintomas psicobiofísicos de qualquer enfermidade, apenas olhando de relance os pacientes.
Hoje ele é estudante da UNIVERSIDADE DE HARVARD nos EUA onde está no 2º ano de um curso de Bacharelado em Zoologia e Botânica; ao mesmo tempo continua com seus estudos autodidáticos sobre Medicina e outras áreas da Saúde.
O Sonho de AKRIT é encontrar a Cura definitiva para o Câncer e a AIDS, pois ele declara em suas palestras que já possui milhares de idéias extremamente criativas para a renovação completa da Medicina atual e para o Tratamento do Câncer.
Akrit surpreendeu o mundo todo ao dizer no programa televisivo da apresentadora OPRAH que, com sua SUPERINTELIGÊNCIA, ele leu todos os tratados atuais de Oncologia e descobriu as falhas e limitações da atual pesquisa do Câncer; afirmou que ...
ele possui a solução do problema e que pode criar NOVOS REMÉDIOS e NOVAS TECNOLOGIAS de tratamento oncológico, mas que para isso precisa antes formar-se oficialmente como Médico e criar um CENTRO FILANTRÓPICO DE ESTUDOS,
para tratar gratuitamente os milhares de doentes da Índia.
Com estas afirmações, tornou-se instantaneamente uma CELEBRIDADE nos EUA, conseguindo grandes doações e apoios para as suas pesquisas.
AKRIT é reconhecido hoje como um verdadeiro AVATAR DA MEDICINA na Índia, é visto como um grande MAHATMA que encarnou na matéria para revolucionar completamente a Medicina.
Os Parapsicólogos consideram Akrit um dos mais evoluídos MUTANTES PSIÔNICOS da atualidade e a mais famosa das CRIANÇAS ÍNDIGO (Crianças que nascem com Super inteligência Criativa, como Akiane Kramarik e Boriska) que estão nascendo em todo o mundo para provocar uma mudança radical na Ciência humana atual.
Importante que essa informação seja divulgada, até porque, através desse enviado de Deus podemos ter esperança que a cura do Câncer e Aids seja descoberta.

domingo, 16 de setembro de 2012

Lições de Vida

Este texto é legal

Poupe um pouco para sempre ser independente financeiramente. Não precisa ser muito, não comprometa o prazer que o dinheiro pode lhe dar em razão de um tempo maior de velhice, que pode até não acontecer, se você morrer breve.
Além disso, um idoso não consome muito além do plano de saúde e dos remédios. Provavelmente, você já tem tudo e mais coisas só lhe darão trabalho.
Pare também de se preocupar com a situação financeira de filhos e netos, não se sinta culpado em gastar consigo mesmo o que é seu de direito. Provavelmente, você já lhes ofereceu o que foi possível na infância e juventude, assim como uma boa educação. Portanto, a responsabilidade agora é deles.Não seja arrimo de família, seja um pouco egoísta.
Tenha uma vida saudável, sem grandes esforços físicos. Faça ginástica moderada, alimente-se bem,  mas sem exagero.
Tenha a sua própria condução, até quando não houver perigo.
Nada de estresse por pouca coisa. Na vida tudo passa, sejam os bons momentos que devem ser curtidos, sejam os ruins que devem ser rapidamente esquecidos.
Namore sempre, independente da idade, com sua "velha" companheira de caminhada. O amor verdadeiro rejuvenesce. As "Maria-gasolina" estão por ai e, um idoso, mesmo da classe média, é sempre uma garantia de futuro para as espertalhonas.
Esteja sempre limpo, um banho diário pelo menos,   seja vaidoso, frequente barbeiro,  pedicure, manicure, dermatologista, dentista, use perfumes e cremes com moderação e por que não uma plástica?
Já que você não é o mais bonito, que seja pelo menos o mais bem cuidado. Nada de ser muito moderno, tente ser eterno.
Leia livros e jornais, ouça rádio, veja bons programas na TV, acesse a internet, mande  e responda e-mails,  ligue para os amigos.  Mantenha-se sempre atualizado sobre tudo.
Respeite a opinião dos jovens, eles podem até estar errados, mas devem ser respeitados.
Não use jamais a expressão "no meu tempo", pois o seu tempo é hoje.
Seja o dono da sua casa por mais simples que ela possa ser, pelo menos lá você é quem  manda. Não caia na besteira de morar com filhos, netos, ou seja lá o que for.
Não seja hóspede, só tome esta decisão quando não der mais e o fim estiver bem próximo.
Você está no período do ronco e da flatulência.
Cultive um "hobby", seja caminhar, cozinhar, pescar, dançar, criar gato, cachorro,  cuidar de plantas,  jogar baralho, golfe, velejar ou colecionar algo. Faça o que gosta e os seus recursos permitam.
Viaje sempre que possível, de preferência, vá de excursão, pois além de mais acessível, pode ser financiada e é uma ótima oportunidade para se conhecer novas pessoas.
Aceite todos os convites de  batizado, formatura, casamento, missa de sétimo dia, o importante é sair de casa.
Fale pouco e ouça mais, a sua vida e o seu passado só interessam a você mesmo. Se alguém lhe perguntar sobre  esses assuntos, seja sucinto e procure falar coisas boas e engraçadas.  Jamais se lamente de algo.
Fale baixo, seja gentil e educado, não critique nada, aceite a  situação como ela é. As dores e as doenças estarão sempre presentes; não as torne mais  problemáticas do que são falando sobre elas. Tente sublimá-las, afinal, elas afetam somente a você e são problemas seus e dos seus médicos.
Não fique se apegando em religião, depois de velho, rezando e implorando o tempo todo como um  fanático.  O bom é que, em breve, seus pedidos poderão ser feitos pessoalmente a ELE.
Ria, ria muito, ria de tudo, você é um felizardo, você teve uma vida, uma vida longa, e a morte será somente uma nova etapa incerta, assim como foi incerta toda a sua vida.
Se alguém disser que você nunca fez nada de importante, não ligue.
O mais importante já foi feito: Você!

Curto, bonito e sábio


 Curto, bonito e sábio

Conta-se que no século passado, um turista americano foi à cidade do
Cairo no Egito, com o objetivo de visitar um famoso sábio.
O turista ficou surpreso ao ver que o sábio morava num quartinho muito
simples e cheio de livros.
As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um banco.
- Onde estão seus móveis? Perguntou o turista.
- E o sábio, bem depressa olhou ao seu redor e perguntou também:
- E onde estão os seus...?
- Os meus?! Surpreendeu-se o turista.
- Mas estou aqui só de passagem!
- Eu também... - concluiu o sábio.

"A vida na Terra é somente uma passagem...
No entanto, alguns vivem como se fossem ficar aqui eternamente,
e esquecem-se de ser felizes."

“ NÃO SOMOS SERES HUMANOS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL...
SOMOS SERES ESPIRITUAIS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA HUMANA".

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Um judeu foi à uma suruba

Um judeu foi à uma suruba. Transou com várias mulheres, de todas as maneiras.
No troca-troca, se misturou com alguns homens e acabou penetrado por um deles.
No dia seguinte, começa a ter agudos e constantes remorsos do bacanal e vai até a Sinagoga para se confessar com o rabino e assim obter o perdão.
Começa a explicar sua noite de orgia:
- Tomei álcool, tive sexo com mulheres e ao final fui possuído por um homem.
O rabino diz que é extremamente grave e que se quer ser perdoado deve voltar no dia seguinte com R$ 15.000,00 para a sinagoga.
Ele sai feliz por ter achado a solução, mas bem incomodado com monte de grana que terá que doar.
Em seu caminho, passa por uma Igreja Evangélica. Reflete que apesar de não ser evangélico, talvez possa obter uma absolvição mais em conta…
Entra e fala com o pastor:
- Noite de suruba…bebidas… fiz sexo com várias mulheres e fui enrabado por um cara.
O pastor diz que não se preocupe, que isso acontece, e que mesmo não sendo evangélico pode ter o perdão de Deus, e que deve doar R$8.500,00.
O judeu sai mais aliviado por ter conseguido um desconto no preço do pecado. Mesmo assim, é muita grana.
Caminha mais um pouco e passa na frente de uma de uma Mesquita e, claro, fica tentado em ver quanto que eles cobrariam. Entra na mesquita, procura o Iman e conta-lhe que apesar de não ser um muçulmano, está ali na mesquita porque teve uma noite de orgia… bebeu muito, transou com várias mulheres e acabou enrabado…
O Iman o escuta atentamente e lhe diz que para obter o perdão volte no dia seguinte com refrigerantes, salgadinhos, biscoitos, bolos, doces e outras guloseimas. O judeu se surpreende e se alegra por ter que cumprir sua penitência por tão pouco e então pergunta ao Iman:
- É tudo que tenho que fazer? O senhor tem certeza de que o que está me pedindo é tudo?
O Iman responde:
- Absolutamente! É isso mesmo! Com a gente é assim: Cada vez que um judeu toma no cu, nós fazemos uma festinha.

domingo, 2 de setembro de 2012

Destralhar-se

   Destralhar-se




Diz dona Francisca, minha secretária, que acaba de chegar:

- "Antes de dar uma geral na casa, deixa eu te dar um abraço que preste!" e ela me apertou.

Na matemática de dona Francisca,
="quatro abraços por dia dão para sobreviver;
=oito ajudam a nos manter vivos;
=12 fazem a vida prosperar".

Falando nisso, "vida nenhuma prospera se estiver pesada e intoxicada".

Já ouviu falar em toxinas da casa? Pois são:
- objetos que você não usa,
- roupas que você não gosta ou não usa há um ano,
- coisas feias,
- coisas quebradas, lascadas ou rachadas,
- velhas cartas, bilhetes,
- plantas mortas ou doentes,
- recibos/jornais/revistas, antigos,
- remédios vencidos,
- meias velhas, furadas,
- sapatos estragados...

Ufa, que peso!
"O que está fora está dentro e isso afeta a saúde", aprendi com dona Francisca.
"Saúde é o que interessa. O resto não tem pressa!",
ela diz, enquanto me ajuda a 'destralhar', ou liberar as tralhas da casa...
O 'destralhamento' é a forma mais rápida de transformar a vida e ajudar as outras eventuais terapias.
Com o destralhamento:

- A saúde melhora;
- A criatividade cresce;
- Os relacionamentos se aprimoram...

É  comum se sentir cansado, deprimido, desanimado, em um ambiente cheio de entulho,
pois "existem fios invisíveis que nos ligam à tudo aquilo que possuímos".

Outros possíveis efeitos do "acúmulo e da bagunça":
- sentir-se desorganizado; fracassado;  limitado; aumento de peso; apegado ao passado...

> No porão e no sótão, as tralhas viram sobrecarga;
> Na entrada, restringem o fluxo da vida;
> Empilhadas no chão, nos puxam para baixo;
> Acima de nós, são dores de cabeça;
> "Sob a cama, poluem o sono".
> "Oito horas, para trabalhar; Oito horas, para descansar; Oito horas, para se cuidar."

Perguntinhas úteis na hora de destralhar-se:
- Por que estou guardando isso?
- Será que tem a ver comigo hoje?
- O que vou sentir ao liberar isto?

....e vá fazendo pilhas separadas...
- Para doar!
- Para jogar fora!

- Para mandar embora!

Para destralhar mais:
- livre-se de barulhos,
- das luzes fortes,
- das cores berrantes,
- dos odores químicos,
- dos revestimentos sintéticos...
e também...
- libere mágoas,
- pare de fumar,
- diminua o uso da carne,
- termine projetos inacabados.

"Acumular nos dá a sensação de permanência, apesar de a vida ser impermanente", diz a sabedoria oriental.


O Ocidente resiste a essa idéia e, assim, perde contato com o sagrado instante presente.

Dona Francisca me conta que
="as frutas nascem azedas e no pé, vão ficando docinhas com o tempo"...
a gente deveria de ser assim, ela diz:

"Destralhar ajuda a adocicar."

Se os sábios concordam, quem sou eu para discordar?